Economia

Brasil enfrenta desafios para alcançar crescimento sustentável sob governo Lula

O Brasil enfrenta um ciclo econômico instável, com crescimento do PIB de 3,4% em 2024. Apesar do crescimento, o consumo das famílias caiu 1%, sinalizando aperto financeiro. A inflação subiu para 5%, e as importações aumentaram 15%, indicando desequilíbrio. A armadilha da renda média persiste, com o Brasil distante de se tornar uma nação rica. Especialistas apontam a necessidade de reformas e investimentos para reverter a situação.

INFORMALIDADE - Comércio popular em São Paulo: o Brasil velho continua a responder por grande parte da economia. (Foto: Vincent Bosson/Fotoarena)

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Os altos preços de alimentos, serviços e bens no Brasil refletem uma inflação provocada pela demanda aquecida, resultado do plano do governo federal de estimular a economia por meio do consumo. Essa estratégia, já falha no passado, gera uma falsa prosperidade, levando a um ciclo de crescimento insustentável. Armando Castelar, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, destaca que países ricos alcançaram sua riqueza por meio de décadas de crescimento constante, não por surtos rápidos.

Em 2024, o PIB cresceu 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de aumento acima de 3%. Contudo, o crescimento quase estagnou no último trimestre, com o consumo das famílias caindo 1%, sinalizando um aperto financeiro. As expectativas para 2025 são de um crescimento de 2% ou menos, conforme admitido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, alerta que a inflação e os juros altos continuarão a impactar tanto pessoas quanto empresas.

A inflação subiu de 4% para 5% ao ano, e as importações aumentaram 15% no último ano, indicando que a economia não consegue atender à demanda. A taxa de desemprego, que caiu para 6%, limita o crescimento, pois a expansão da produção requer investimentos em mão de obra. José Ronaldo de Souza, da Leme Consultoria, ressalta que o Brasil precisa de investimentos e reformas estruturais para continuar crescendo.

A armadilha da renda média afeta diversas nações emergentes, incluindo o Brasil, que possui um PIB per capita de 9.300 dólares, distante dos 14.000 dólares que caracterizam países de renda alta. O Banco Mundial aponta que, desde 1990, apenas 34 países superaram essa armadilha. Para reverter essa tendência, o Brasil deve aprender com países que conseguiram, como Coreia do Sul e Polônia, que investiram em educação e abriram suas economias. A urgência de um crescimento saudável e sustentável é evidente, mas o Brasil ainda enfrenta desafios significativos.

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