Economia

Preços ao produtor registram menor alta em um ano com avanço de 0,13% em janeiro

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu apenas 0,13% em janeiro, menor em um ano. O setor de alimentos teve queda de 0,84%, interrompendo nove meses de alta. A indústria extrativa registrou deflação de 1,49%, impactando o IPP acumulado. A apreciação do real e a colheita de cana e soja influenciaram os preços. O IPP acumulou alta de 9,69% em doze meses, refletindo pressões inflacionárias persistentes.

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Os preços ao produtor no Brasil apresentaram uma leve alta de 0,13% em janeiro, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este aumento é o menor registrado em um ano, especialmente em função da queda nos custos dos alimentos, que impactou o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que havia subido 1,35% em dezembro. Apesar da desaceleração mensal, o índice acumulado em doze meses atingiu 9,69%, o maior desde setembro de 2022.

O analista do IPP, Alexandre Brandão, destacou que a desaceleração está ligada à variação negativa dos preços dos alimentos, influenciada pela apreciação do real em relação ao dólar. Entre as 24 atividades analisadas, 14 mostraram variações positivas de preços em janeiro. Os setores que mais contribuíram para o resultado foram alimentos, que caiu 0,84%, e refino de petróleo e biocombustíveis, que subiu 1,49%.

Brandão explicou que a queda nos preços dos alimentos se deve a fatores como a colheita da cana-de-açúcar e da soja, além de uma menor demanda por carne, especialmente após as festas de final de ano. Em contrapartida, o setor de refino de petróleo e biocombustíveis viu um aumento nos custos devido à alta do preço do óleo bruto.

A situação da inflação é preocupante, com a equipe econômica e o Banco Central enfrentando desafios para manter os preços dentro da meta de 3%. O IPP, que mede a variação de preços na "porta da fábrica", revelou que a indústria de transformação teve um aumento de 0,21% nos custos, enquanto a indústria extrativa registrou uma deflação de 1,49% em janeiro. No acumulado de doze meses, a indústria de transformação enfrenta uma alta de 10,29%, com setores como metalurgia e fumo apresentando variações significativas.

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