07 de fev 2025
IGP-DI registra inflação de 0,11% em janeiro com queda nos preços de alimentos processados
O IGP DI de janeiro registrou inflação de 0,11%, queda em relação a dezembro. Preços de alimentos processados caíram 0,64%, após alta de 1,61% em dezembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu para 0,83%, impulsionado pela mão de obra. Apesar da queda em alguns alimentos, muitos continuam com preços elevados. A inflação no IPC permaneceu estável em 0,02%, refletindo variações opostas em energia e educação.
Foto: Reprodução
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O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou uma inflação de 0,11% em janeiro, uma queda significativa em relação aos 0,87% de dezembro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Essa variação ficou próxima da mediana das previsões de 16 consultorias, que era de 0,12%, com estimativas variando entre -0,08% e +0,29%. No acumulado de doze meses, o índice registra uma alta de 7,27%, enquanto em janeiro de 2024, a inflação havia sido de -0,27%.
A desaceleração da inflação é atribuída à queda nos preços de commodities essenciais, como soja, minério de ferro e milho, que impactaram a inflação ao produtor. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que representa 60% do IGP-DI, subiu apenas 0,03%, uma queda em relação aos 1,08% de dezembro. O grupo de Bens Finais também apresentou desaceleração, subindo 0,04% em janeiro, comparado a 0,79% no mês anterior. Em contrapartida, o índice de Bens Intermediários avançou para 1,22%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que compõe 30% do IGP-DI, registrou uma taxa de 0,02%, também uma desaceleração em relação aos 0,31% de dezembro. Entre as classes de despesa, três apresentaram recuo, como Habitação, que caiu de -0,46% para -2,43%. Por outro lado, grupos como Transportes e Alimentação mostraram aumento nas taxas de variação. O núcleo do IPC-DI subiu para 0,48%, refletindo um aumento em relação ao mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) teve alta de 0,83%, superando os 0,50% de dezembro, com destaque para a mão de obra, que intensificou a alta de 0,49% para 1,27%. O economista André Braz destacou que, apesar da queda em alguns preços de alimentos processados, muitos itens continuam a subir, indicando que a inflação não desapareceu. O comportamento dos índices sugere que os efeitos da inflação ao produtor podem ser percebidos pelo consumidor nos próximos meses.
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