18 de mar 2025
Abates de frango e suínos devem atingir novos recordes em 2025, enquanto bovinos caem
Em 2024, o Brasil bateu recordes em abates de bovinos, suínos e frangos. Para 2025, projeta se queda nos abates de bovinos, com 38,79 milhões esperados. Suínos e frangos devem continuar crescendo, com novos recordes de abate. A demanda externa e interna por carne impulsiona o aumento nos abates de suínos e aves. Investimentos em frigoríficos visam atender à crescente demanda global e interna.
Em 2024, o abate de bovinos no Brasil cresceu 15,2%, totalizando 39,27 milhões de cabeças (Foto: Gilson Abreu/AEN)
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O ritmo de abate de fêmeas no Brasil está menos intenso em 2024, sinalizando uma possível redução na oferta de bovinos para 2025. As previsões indicam que os abates de bovinos devem cair para 38,79 milhões de cabeças, uma diminuição de 1,22% em relação ao ano anterior, segundo Lygia Pimentel, da consultoria Agrifatto. Fernando Iglesias, da Safras & Mercado, sugere uma queda ainda maior, de 5%, destacando que a exportação de carne bovina permanece forte.
Em contraste, os abates de suínos e frangos devem continuar a crescer, alcançando novos recordes. Em 2024, o Brasil abateu 57,86 milhões de suínos, um aumento de 1,2% em relação a 2023, e 6,46 bilhões de frangos, com alta de 2,7%. A demanda externa, impulsionada pela abertura de novos mercados e pela necessidade de suprir a demanda interna, é um fator crucial para esse crescimento, conforme Pimentel.
O aumento nos abates de suínos é particularmente notável nas Filipinas, que ampliaram suas importações de carne suína do Brasil em 104% devido a surtos de peste suína africana. Para 2025, a Agrifatto projeta 59,29 milhões de suínos abatidos, um crescimento de 2,6%, e 6,53 bilhões de frangos, com um incremento de 1,3%. As exportações de suínos e aves devem crescer 8,2% e 4,5%, respectivamente.
Os dados de 2024 mostram que o abate de bovinos cresceu 15,2%, totalizando 39,27 milhões de cabeças, superando o recorde anterior de 2013. A oferta elevada foi impulsionada pelo abate de fêmeas, que atingiu 16,9 milhões de cabeças, um aumento de 19% em relação a 2023. O fortalecimento da economia interna e a melhora nas condições de emprego também contribuíram para a demanda por carne, consolidando o Brasil como um dos principais produtores e exportadores globais.
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