27 de mar 2025
Governo central registra déficit primário de R$ 31,7 bilhões em fevereiro
Déficit primário do governo central cai 48% em fevereiro, com superávit de R$ 53,2 bilhões no bimestre, superando 2023.
Ministério da Fazenda, em Brasília (Foto: Washington Costa/MF/Divulgação)
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O governo central do Brasil reportou um déficit primário de R$ 31,673 bilhões em fevereiro de 2024, uma redução de 48% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o rombo foi de R$ 58,3 bilhões. Esse resultado é fruto de uma receita líquida total de R$ 143,785 bilhões, que representa um aumento de 3% em comparação com fevereiro de 2023, enquanto as despesas totalizaram R$ 175,459 bilhões, uma queda de 12,6%.
No acumulado do bimestre, que inclui janeiro e fevereiro, as contas públicas apresentaram um superávit de R$ 53,2 bilhões, mais que o dobro do resultado do mesmo período do ano passado, que foi de R$ 21,2 bilhões. Esse desempenho positivo foi impulsionado por um resultado expressivo em janeiro, que superou R$ 80 bilhões. O resultado primário é um indicador que mostra a diferença entre receitas e despesas do governo.
A meta fiscal para 2024 é alcançar um déficit zero, ou seja, equilibrar receitas e despesas. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional em 27 de fevereiro. O governo central abrange as contas do Tesouro, do Banco Central e da Previdência Social, refletindo a saúde financeira do setor público.
Essas informações são relevantes para entender a trajetória fiscal do país sob a administração do presidente Lula, especialmente em um contexto de busca por equilíbrio nas contas públicas. A redução do déficit primário e o superávit no bimestre indicam um esforço em direção à sustentabilidade fiscal, em meio a desafios econômicos.
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