Economia

IGP-M registra queda de 0,34% em março, impulsionado pela redução nos preços de arroz e carne bovina

IGP M registra queda de 0,34% em março, impactado pela desvalorização de commodities. Expectativas de inflação podem ser revistas para baixo.

O preço do arroz caiu 9% para o produtor (Foto: Pixabay)

O preço do arroz caiu 9% para o produtor (Foto: Pixabay)

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou uma queda de 0,34% em março, após um aumento de 1,06% em fevereiro. Esse resultado reflete a influência negativa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou uma redução de 0,73% no mesmo período, impactado principalmente pela queda nos preços de commodities como minério de ferro, que caiu 3,64%, e carnes bovinas, que tiveram uma redução de 5,5%. O IGP-M acumula uma alta de 8,58% nos últimos doze meses, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPA, que representa 60% do IGP-M, foi fortemente afetado pela desvalorização dos preços de grandes produtos agrícolas e minerais. O economista Matheus Dias, da FGV, destacou que a desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também contribuiu para o resultado, que subiu 0,80% em março, uma leve redução em relação ao 0,91% do mês anterior. Entre as classes de despesa, a educação e os transportes apresentaram quedas significativas, enquanto a alimentação teve uma aceleração.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também desacelerou, passando de 0,51% em fevereiro para 0,38% em março. Essa desaceleração foi observada em todos os componentes do índice, incluindo mão de obra e materiais. O grupo de mão de obra, em particular, registrou uma variação menor, refletindo uma tendência de contenção nos custos da construção civil.

Com a queda nos preços das carnes e do minério, o economista André Braz sugere que essa tendência pode ajudar a conter a inflação nos próximos meses, especialmente se o dólar se mantiver estável. A valorização do real e as condições climáticas favoráveis têm contribuído para a redução nos preços, mas a expectativa é que essa queda não se sustente indefinidamente, especialmente com a chegada do inverno, que pode afetar a oferta e os custos de produção.

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