28 de abr 2025

Cosan
Fonte
Economia

Crescimento do mercado de gás natural pode gerar R$ 150 bilhões em investimentos até 2034

O mercado de gás natural no Brasil se prepara para um crescimento robusto, com a demanda projetada em 3,2% ao ano até 2034. A Compass, parte do grupo Cosan, fortalece sua posição ao adquirir a Compagas, enquanto investimentos de até R$ 150 bilhões são esperados no setor. A Comgás, maior distribuidora do país, continua a expandir sua base de clientes e inovações em segurança. A transição para gás natural e biometano é vista como crucial para a descarbonização da economia, especialmente no transporte pesado.

A Edge opera o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), infraestrutura em Santos (SP) que converte Gás Natural Liquefeito (GNL) em gás natural. (Foto: Divulgação)

A Edge opera o Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), infraestrutura em Santos (SP) que converte Gás Natural Liquefeito (GNL) em gás natural. (Foto: Divulgação)

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O mercado de gás natural no Brasil apresenta um crescimento promissor. O Plano Decenal de Expansão de Energia 2024 (PDE 2024) prevê um aumento de 3,2% na demanda anual por gás natural, com investimentos que podem chegar a R$ 150 bilhões. A Compass, empresa do grupo Cosan, adquiriu a Compagas para fortalecer sua presença no setor.

Desde sua criação em março de 2020, a Compass já investiu mais de R$ 12 bilhões no mercado. A Cosan iniciou sua trajetória no setor em 2012 com a compra da Comgás, que se tornou a maior distribuidora do país, atendendo mais de 2,6 milhões de clientes. Em 2024, a Comgás conectou 160 mil novos clientes e obteve o primeiro lugar no prêmio "Safety Achievement Award" da American Gas Association (AGA).

A Compass também adquiriu a Sulgás em 2021 e lançou a Commit, uma parceria com a Mitsui, que possui participação em várias distribuidoras. A Edge, criada pela Compass, visa desenvolver um mercado de gás livre e competitivo, com ativos estratégicos como o Terminal de Regaseificação de São Paulo, que opera desde julho de 2024.

Descarbonização é um foco importante, já que o gás natural é uma alternativa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O gás natural veicular (GNV) emite 25% menos gases poluentes que o diesel, enquanto o biometano apresenta uma redução de 87%. O uso crescente de gás natural e biometano é visto como uma oportunidade para descarbonizar a economia brasileira, especialmente no setor de transportes, responsável por quase 50% das emissões de CO₂e.

A Compass reafirma seu compromisso com a transição energética, destacando que os investimentos no setor promovem desenvolvimento econômico e crescimento sustentável. O diretor técnico-comercial da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), Marcelo Mendonça, ressalta a importância de políticas públicas que incentivem o uso do gás natural como substituto do diesel em veículos pesados.

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