30 de abr 2025
Dívida pública do Brasil cai para 75,9% do PIB com superávit primário em março
Dívida pública do Brasil recua para 75,9% do PIB em março, com superávit primário de R$ 3,6 bilhões, superando expectativas do mercado.
Fachada da sede do Banco Central, em Brasília (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
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O Brasil registrou uma redução da dívida pública bruta para 75,9% do PIB em março, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (30). O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$ 3,588 bilhões, superando as expectativas de economistas que previam um saldo positivo de R$ 1,5 bilhão.
O resultado foi impulsionado pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e pelo resgate líquido de títulos, que ajudaram a compensar a pressão dos gastos com juros. A dívida bruta caiu de 76,1% em fevereiro para 75,9% em março, enquanto a dívida líquida subiu para 61,6% do PIB.
Detalhes do Superávit
O superávit primário foi influenciado por um saldo positivo de R$ 6,460 bilhões dos governos regionais, que compensaram os déficits de R$ 2,305 bilhões do governo central e R$ 566 milhões das estatais. No acumulado de doze meses, o déficit primário totaliza R$ 13,5 bilhões, representando 0,11% do PIB.
Em termos nominais, o déficit foi de R$ 71,6 bilhões em março. A dívida bruta do Brasil, que inclui o governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e governos estaduais e municipais, totalizou R$ 9,1 trilhões.
Desempenho do Governo Central
O governo central também apresentou um superávit primário de R$ 1,096 bilhão em março, uma melhora em relação ao saldo negativo de R$ 1,024 bilhão no mesmo mês de 2024. Esse desempenho foi resultado de um aumento real de 0,8% na receita líquida e uma queda de 0,5% nas despesas totais.
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou que o adiamento no pagamento de precatórios foi uma decisão estratégica para evitar pressão inflacionária. Os pagamentos de precatórios devem ser normalizados em julho, totalizando aproximadamente R$ 70 bilhões.
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