06 de mai 2025
Economistas defendem congelamento do salário mínimo e privatização da Petrobras para ajuste fiscal
Economistas alertam sobre a urgência de reformas fiscais no Brasil, incluindo congelamento do salário mínimo e privatização da Petrobras.
Foto: Reprodução/ Youtube InfoMoney (Foto: Reprodução)
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O Brasil enfrenta desafios fiscais sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com a dívida pública em ascensão e a inflação de serviços preocupando economistas. Durante o TAG Summit 2025, realizado em seis de maio, Samuel Pessôa, chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre), defendeu medidas rigorosas para ajustar a economia.
Pessôa sugeriu o congelamento do salário mínimo, a privatização da Petrobras e o aumento da carga tributária como soluções para controlar a dívida e a inflação. Ele alertou que, sem essas reformas, o Brasil pode terminar o governo Lula "capengando" e sob pressão inflacionária. O economista destacou a necessidade de mudar o indexador do gasto mínimo constitucional com o salário-educação.
Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro Nacional e economista-chefe do BTG Pactual, também participou do evento e criticou o crescimento da dívida pública, que deve alcançar 84% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final do mandato de Lula. Almeida enfatizou que o aumento de 12% nos gastos públicos nos últimos dois anos é insustentável e que um ajuste fiscal crível é urgente.
Almeida ressaltou que, sem medidas de controle de gastos, o Brasil enfrentará dificuldades para honrar sua dívida ou lidará com uma inflação crescente. Ele afirmou que o déficit nominal do país está entre os maiores do mundo e que a resposta da economia a um aperto fiscal pode ser rápida, permitindo ao Banco Central cortar juros.
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