Economia

Economia brasileira enfrenta desafios com inflação alta e crescimento desigual antes das eleições de 2026

Governo Lula enfrenta dilemas fiscais e inflação alta, enquanto busca crescimento econômico antes das eleições de 2026.

Prédio do Banco Central em Brasília (Foto: Rafa Neddermeyer - 26.out.23/Agência Brasil)

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A economia brasileira apresenta sinais mistos, com o governo buscando estimular o crescimento antes das eleições de 2026. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou medidas para aumentar a arrecadação e se prepara para apresentar um relatório fiscal que pode incluir cortes de gastos.

Em março, as vendas do varejo subiram 0,8%, alcançando um recorde desde o início da série histórica em 2000. A produção industrial também teve um aumento de 1,2%, a maior alta mensal desde junho do ano passado. Apesar disso, a taxa de desemprego subiu para 7%, a menor para o período desde 2012. A renda média do trabalho atingiu um patamar recorde.

Desafios Econômicos

A inflação continua elevada, afetando principalmente as famílias de baixa renda. O Banco Central (BC) tem utilizado a taxa Selic para conter os preços, que atualmente está no maior patamar em quase duas décadas. Embora a Selic alta tenha como objetivo desacelerar a economia, a combinação de gastos públicos elevados e a pressão inflacionária complicam essa estratégia.

O governo Lula (PT) busca um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3% durante seu mandato. No entanto, o BC alerta que a economia opera acima do seu potencial, o que requer uma desaceleração para evitar pressões inflacionárias. A meta de inflação é de 3%, mas as projeções indicam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode ficar em torno de 5,5%.

Medidas Fiscais e Projeções

O relatório Prisma Fiscal aponta um déficit primário crescente, com previsão de R$ 80,7 bilhões em 2026. Apesar do aumento na arrecadação, o resultado primário permanece negativo, refletindo a insustentabilidade das contas públicas. O governo já admite o risco de paralisia da máquina pública em 2027.

Na próxima semana, Haddad deve apresentar um conjunto de medidas para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2025. O governo planeja um contingenciamento de até R$ 20 bilhões devido à frustração nas receitas e ao aumento das despesas obrigatórias. A situação fiscal exige uma resposta clara para restaurar a confiança do mercado e garantir a sustentabilidade das contas públicas.

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