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Confusão com IOF revela descalabro fiscal e gera críticas ao governo

Aumento do IOF provoca reações negativas e ofusca avanços na contenção de despesas; governo busca alternativas para evitar crise fiscal.

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O aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) anunciado pelo governo Lula gerou reações intensas e críticas de diversos setores, ofuscando avanços na contenção de despesas e na revisão do Orçamento. A medida, considerada improvisada, foi vista como um erro de análise pela equipe da Fazenda, que não previu a repercussão negativa.

Desde a última quinta-feira, a discussão sobre o IOF monopoliza o debate econômico. O governo havia implementado uma contenção de despesas de R$ 31 bilhões, superando expectativas e alterando a lógica orçamentária que priorizava cortes no final do ano. Além disso, foram anuladas R$ 81 bilhões em receitas extraordinárias que não estavam se concretizando, como as disputas judiciais do Carf.

Reações e Consequências

A Fazenda argumenta que o Congresso não cumpriu acordos para aprovar medidas compensatórias relacionadas à desoneração da folha, o que contribuiu para a necessidade do aumento do IOF. Contudo, a imprevisibilidade gerada por um aumento de impostos de R$ 40 bilhões pode desestabilizar empresas e afetar a economia como um todo.

Em meio à pressão do Congresso, o governo considera revogar o decreto do IOF e explorar alternativas, como o uso de fundos para compensar as perdas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com representantes de bancos para discutir essas opções, evidenciando a fragilidade fiscal do governo.

Cenário Fiscal

A alta do IOF pode resultar em um déficit maior que o previsto para 2024, complicando ainda mais a situação fiscal. A meta de limitar o déficit primário a R$ 76,3 bilhões parece distante, especialmente com a necessidade de superávits acima de 2% do PIB para controlar o endividamento crescente do governo.

A promessa de um superávit de R$ 60 bilhões em 2025, feita com a aprovação do novo arcabouço fiscal, agora enfrenta desafios significativos. O governo precisa focar na contenção de despesas, em vez de aumentar impostos, para equilibrar o Orçamento e garantir a estabilidade econômica.

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