Economia

Jovens fora da escola e do mercado de trabalho caem, mas total ainda é alto

Taxa de jovens sem estudo ou trabalho no Brasil cai para 18,5%, mas desigualdades de gênero e raça ainda persistem. Entenda os dados.

Parcela de mulheres que não estudam nem trabalham é quase o dobro daquela entre homens (Foto: Pixabay)

Parcela de mulheres que não estudam nem trabalham é quase o dobro daquela entre homens (Foto: Pixabay)

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A taxa de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham no Brasil caiu para 18,5% em 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Educação 2024, do IBGE. Esse percentual representa uma redução contínua desde 2019, quando era de 22,4%. Apesar da queda, ainda há 8,87 milhões de jovens nessa situação, refletindo desigualdades de gênero e raça.

Desde 2019, a taxa de jovens que não estão ocupados nem estudam apresentou uma diminuição de 21,4%, caindo de 11,29 milhões para os atuais 8,87 milhões. O grupo, anteriormente conhecido como "nem-nem", tem sido alvo de críticas devido à conotação negativa do termo. A recuperação do mercado de trabalho, que sofreu com a pandemia, é um fator que contribui para essa melhora.

Dados Relevantes

A pesquisa também revela que a participação dos jovens no mercado de trabalho aumentou. O percentual de jovens que trabalham e estudam simultaneamente subiu de 14% em 2019 para 16,4% em 2024. Aqueles que estão apenas ocupados também cresceram, passando de 37,3% para 39,9% no mesmo período. Por outro lado, a proporção de jovens que apenas estudam teve variações menores, caindo de 26,2% para 25,3%.

As desigualdades de gênero e raça são evidentes nos dados. Em 2024, 24,7% das mulheres nessa faixa etária não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando, quase o dobro do percentual dos homens, que foi de 12,5%. Além disso, 21,1% das pessoas pretas ou pardas estavam nessa situação, em comparação a 14,4% das pessoas brancas. Esses números destacam a necessidade de políticas públicas que abordem essas disparidades.

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