Economia

Economistas apontam resiliência da atividade econômica, mas sinalizam desaceleração

Atividade econômica no Brasil cresce 0,2% em abril, mas incertezas persistem com a alta da Selic e desafios setoriais.

Caminhões trafegam no trecho do Rodoanel entre a Rodovia Castelo Branco e a Raposo Tavares, sentido litoral – 18/02/2016 (Foto: Francisco Carlos Ferreira/Estadão Conteúdo)

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O Brasil continua a mostrar resiliência econômica, mesmo em meio a um ciclo de alta da Selic promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Em abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,2%, marcando o quarto mês consecutivo de crescimento. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 16.

Embora a alta tenha sido menor em comparação aos meses anteriores, onde o IBC-Br subiu 1,41% em janeiro, 0,60% em fevereiro e 0,70% em março, economistas destacam a continuidade da expansão. Luis Otávio Leal, sócio e economista chefe da G5 Partners, enfatizou que a atividade econômica permanece aquecida, mas a incerteza sobre o futuro persiste. Ele apontou que a combinação de uma política monetária contracionista e um mercado de trabalho apertado gera um cenário ambíguo.

Desempenho Setorial

O desempenho do PIB para o segundo trimestre é projetado em 0,4%, segundo Leal. Leonardo Costa, economista do ASA, observou um recuo na atividade agropecuária e na indústria, enquanto o setor de serviços apresentou crescimento de 0,4%. A análise do Goldman Sachs destacou que o crescimento em abril foi impulsionado por serviços, mas afetado por quedas na indústria e na agropecuária.

Na comparação anual, a atividade econômica teve uma variação de 2,46% em abril, superando a expectativa de 2,35%. Alberto Ramos, diretor de pesquisa econômica do Goldman Sachs, acredita que transferências fiscais e novos programas de crédito devem beneficiar a economia, apesar das condições financeiras restritivas.

Expectativas Futuras

A Genial Investimentos prevê que o crescimento em 2025 será impulsionado pela agropecuária, enquanto a XP apontou que a dinâmica do consumo está mais forte do que o esperado. A XP também destacou que o PIB deve aumentar 2,5% em 2025, refletindo um impacto positivo de medidas governamentais recentes.

As análises indicam que, apesar de um cenário macroeconômico desafiador, as políticas de estímulo à demanda e o pagamento de precatórios em julho podem ajudar a sustentar a atividade econômica no Brasil.

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