17 de jun 2025

Brasil é o segundo país com pior eficiência governamental, superando apenas a Venezuela
Brasil avança no Ranking de Competitividade Global, mas enfrenta desafios em custo de capital e qualidade das finanças públicas.
Esplanada dos Ministérios em Brasília (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
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O Brasil avançou quatro posições no Ranking de Competitividade Global, passando do 62º para o 58º lugar entre 69 países analisados. Apesar desse progresso, o país ainda enfrenta desafios significativos, especialmente em custo de capital, protecionismo e qualidade das finanças públicas.
O relatório, elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), revela que o Brasil é vice-líder em eficiência governamental, ficando atrás apenas da Venezuela. Os líderes nesse quesito são Suíça, Singapura e Hong Kong. No subitem custo de capital, o Brasil ocupa a última posição, enquanto no protecionismo está em 68º lugar.
Desafios Persistentes
Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da FDC, destaca que os dados refletem entraves persistentes que afetam o ambiente de negócios e o desenvolvimento social. Ele afirma que o governo brasileiro gasta muito e precisa analisar a qualidade desse gasto em relação ao impacto econômico e social.
Os principais desafios incluem a qualidade das finanças públicas e o aumento do custo de capital, que inibe a atividade econômica. Tadeu enfatiza que o Brasil deve buscar um ambiente de negócios mais estável, com regras claras e investimentos em inovação e tecnologia.
Caminhos para a Melhoria
Para melhorar a eficiência governamental, Tadeu sugere focar na qualidade do gasto público e seu impacto na economia. Ele propõe um ambiente com menor tributação e maior eficiência na alocação de recursos. Segundo ele, é crucial renovar as análises e pensar em um futuro mais promissor, em vez de se prender a agendas do passado.
Além disso, Tadeu ressalta a importância de lideranças públicas e privadas engajadas na gestão da mudança. O Brasil deve explorar seu potencial verde e se tornar um exportador de conhecimento, promovendo melhorias na gestão urbana e redução das desigualdades.
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