Economia

Inadimplência no setor agro cresce e chega a 7,9% no primeiro trimestre de 2025

Inadimplência no agronegócio brasileiro atinge 7,9% em 2025, com grandes proprietários apresentando a maior taxa de 10,7%.

Inadimplência no agro: o recorte por porte mostrou que os Grandes Proprietários tiveram o maior percentual de inadimplência no período analisado, marcando 10,7%, superando a média nacional (Foto: Freepik/Freepik)

Inadimplência no agro: o recorte por porte mostrou que os Grandes Proprietários tiveram o maior percentual de inadimplência no período analisado, marcando 10,7%, superando a média nacional (Foto: Freepik/Freepik)

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A inadimplência no agronegócio brasileiro alcançou 7,9% da população rural no primeiro trimestre de 2025, conforme dados divulgados pela Serasa Experian. O aumento foi de 0,9 ponto percentual em relação ao ano anterior e de 0,3 ponto em comparação ao trimestre anterior. Para Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa, essa flutuação é um sinal de estabilidade no setor, refletindo a resiliência dos produtores, que continuam a honrar seus compromissos financeiros.

Os grandes proprietários se destacaram com uma taxa de inadimplência de 10,7%, superando a média nacional. Aqueles sem Registro de Cadastro Rural, como arrendatários, apresentaram 9,5%. Os médios proprietários registraram 7,8%, enquanto os pequenos tiveram 7,2%. Pimenta explica que os grandes proprietários costumam assumir financiamentos maiores, aumentando sua exposição a riscos econômicos.

Análise Regional

A Região Norte liderou as taxas de inadimplência, com 11,5%, seguida pelo Nordeste, com 9,4%. O Centro-Oeste, importante para a produção agrícola, teve 8,5%, enquanto Sudeste e Sul apresentaram as menores taxas, com 6,7% e 5,4%, respectivamente. Entre os estados, o Acre registrou o maior índice, com 21,2%, seguido por Roraima e Tocantins.

As instituições financeiras, que financiam atividades no campo, reportaram uma inadimplência de 7,1%. Embora esse número seja elevado, ainda está abaixo da média nacional. O setor agropecuário e áreas relacionadas, como agroindústrias, mostraram taxas menores, com 0,3% e 0,1%, respectivamente. Pimenta alerta que, apesar da expectativa de um Plano Safra 25/26 recorde, os recursos disponíveis não serão suficientes para atender a demanda de custeio dos produtores.

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