Economia

Índice de preços ao consumidor da FGV aponta desaceleração da inflação em junho

Inflação desacelera em junho, com IPC S a 0,16%, e projeções para julho indicam possível nova queda nos preços.

Saúde e Cuidados Pessoais cuja taxa de variação negativa de 0,02% ante a alta de 0,59% em maio (Foto: Freepik)

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) registrou uma desaceleração da inflação, fechando em 0,16% em junho, conforme divulgado pelo FGV Ibre. Em maio, o índice havia subido 0,34%. Nos últimos doze meses, a alta acumulada é de 4,23%. O IGP-M também apresentou queda, recuando 1,67% em junho.

A redução da inflação foi impulsionada pela queda nos preços de saúde e alimentação. O IPCA-15, que é a prévia da inflação oficial, desacelerou para 0,26% no mês passado. Além disso, as projeções para a inflação de 2023 foram ajustadas, passando de 5,24% para 5,20% no Boletim Focus, marcando a décima queda em 11 semanas.

Análise dos Dados

André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, destacou que, apesar da pressão de preços administrados como energia e planos de saúde, a desaceleração do IPC-S foi mantida. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais teve uma variação negativa de 0,02% na quarta quadrissemana de junho, após uma alta de 0,59% em maio. A alimentação também continuou em queda, com um recuo de 0,19%.

Braz acredita que julho pode trazer uma variação ainda mais baixa, possivelmente negativa. Ele explica que a ausência de aumentos significativos em preços administrados e os efeitos sazonais devem contribuir para essa tendência. A energia, embora permaneça na bandeira vermelha, não deve ter alterações significativas.

Expectativas Futuras

O economista ressalta que julho é tradicionalmente um mês com as menores taxas de inflação do ano, o que pode favorecer uma nova queda no IPC-S. Apesar da expectativa de desaceleração, as projeções do IPCA ainda indicam uma taxa de 5,2%, acima do teto da meta de 3%. O IPC-S, embora dentro do intervalo de tolerância, ainda está 1,16 ponto percentual acima da meta. A inflação continua, portanto, no radar dos analistas.

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