Economia

Moradia de curta duração cresce no Brasil; conheça o mercado em expansão

O mercado de short stay no Brasil cresce com tecnologia e demanda, atraindo nômades digitais e um público maduro.

O mercado é ditado pela exigência do setor corporativo, explica Rossi (Foto: Sergio Barzaghi/Estadão)

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Recentemente, o mercado de short stay no Brasil tem se consolidado como uma alternativa viável para locação de imóveis, atraindo a atenção de empresas que buscam profissionalizar a gestão desses espaços. Durante o Summit Imobiliário, realizado em São Paulo, executivos do setor destacaram a evolução impulsionada pela tecnologia e a crescente demanda por estadias curtas, especialmente entre nômades digitais e um público mais maduro.

Rafael Rossi, CEO da Conviva Stay, afirmou que o mercado de curta duração "veio para ficar". Ele ressaltou que, embora o segmento tenha começado de forma amadora, hoje já existe um mercado de prestação de serviços associado às plataformas de aluguel. Rossi explicou que sua empresa cuida da operação dos imóveis, incluindo limpeza e manutenção, e que a renda gerada é resultado da gestão eficiente das despesas e receitas.

Evolução do Mercado

Alexandre Lafer Frankel, CEO da Housi, observou que a transformação do mercado ocorreu com a digitalização. "A tecnologia superou a barreira que faltava para conectar moradia e investimento," destacou. Ele enfatizou que o short stay deve ser visto como um complemento estratégico ao uso do imóvel, especialmente em cidades turísticas, onde pode ser a principal destinação.

Allan Sztokfisz, CEO do Charlie, mencionou que a empresa opera com dois modelos: um para edifícios inteiros e outro para empreendimentos com participação parcial. Ele notou um crescimento nas estadias mais longas, que já representam cerca de 20% das reservas. Surpreendentemente, mais de 40% dos hóspedes têm mais de 42 anos, desafiando a percepção de que o público seria predominantemente jovem.

Demanda em Crescimento

O mercado corporativo é responsável por 46% das locações da Charlie, enquanto o turismo de lazer representa cerca de 40%. O setor de saúde também tem se mostrado relevante, com uma demanda entre 6% e 8%. A ascensão dos nômades digitais e o crescimento do trabalho híbrido indicam uma demanda considerável a ser explorada, conforme afirmaram os executivos presentes no evento.

Com a evolução do mercado de short stay, as empresas estão cada vez mais atentas às necessidades dos consumidores, buscando oferecer experiências que atendam a um público diversificado e em constante mudança.

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