Economia

Índice de aluguéis residenciais registra queda significativa em 12 meses

O mercado imobiliário brasileiro se adapta à alta da Selic, com aluguéis em queda e aumento na compra de imóveis.

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais acumula alta de 5,11% em 12 meses fechados em junho, no mesmo período fechado em junho de 2024, a variação era de 10,66% (Foto: Freepik)

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais acumula alta de 5,11% em 12 meses fechados em junho, no mesmo período fechado em junho de 2024, a variação era de 10,66% (Foto: Freepik)

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O mercado imobiliário brasileiro enfrenta um cenário desafiador, marcado pela alta da Selic e pela desaceleração de indicadores de reajuste de aluguéis, como o IPCA e o IGP-M. Esses fatores impactam diretamente as locações, refletindo uma mudança nas dinâmicas de compra e aluguel de imóveis.

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou uma variação acumulada de 5,11% em 12 meses até junho, quase metade do que foi observado no mesmo período do ano anterior, que foi de 10,66%. Matheus Dias, economista do FGV Ibre, destaca que o mercado de compra de imóveis se mostra mais robusto do que o de locação, mesmo com a Selic em níveis elevados. Ele explica que, apesar da política monetária restritiva, a expansão da renda dos brasileiros e o aumento de financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida têm impulsionado a aquisição de imóveis.

O Ivar apresentou uma alta de 1,02% em junho, revertendo a queda de 0,56% registrada em maio. Contudo, Dias ressalta que a análise mensal não é a mais adequada para entender o mercado, sendo a variação em 12 meses mais representativa. Fatores de longo prazo, como o desemprego estável e os efeitos retardados da Selic, influenciam essa dinâmica. O aumento nas concessões de crédito para financiamento imobiliário também contribui para a aquisição de imóveis, resultando em uma pressão para a redução dos valores de locação.

Além disso, uma pesquisa do DataZAP indica que o aumento dos juros não tem feito os brasileiros adiar a compra de imóveis, mas sim ajustar suas expectativas, com mudanças na localização e redução do tamanho dos imóveis desejados. Essa adaptação reflete um mercado em transformação, onde a busca pela casa própria continua forte, mesmo diante das dificuldades econômicas.

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