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08 de jul 2025

Governo Lula pode comprometer um ano promissor com decisões erradas

Crescimento no consumo varejista desafia governo a equilibrar inflação e déficit primário, enquanto disputa sobre o IOF persiste no Congresso.

Inflação ainda corta os ganhos dos consumidores (Foto: Alex Silva/Estadão)

Inflação ainda corta os ganhos dos consumidores (Foto: Alex Silva/Estadão)

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Cenário Econômico e Político do Brasil em 2025

O Brasil apresenta um aumento de 2,2% no consumo do varejo nos primeiros cinco meses de 2025, apesar de um cenário de inflação moderada de 2,75%. O crescimento ocorre em meio a tensões políticas e um déficit primário significativo nas finanças públicas.

Entre janeiro e maio, o comércio varejista registrou um aumento de 3% nas vendas em comparação ao ano anterior. A inflação, embora moderada, ainda se mantém acima do teto da meta de 4,5%, com a prévia de junho indicando 0,26%. O custo de vida, especialmente em alimentação e habitação, continua a pressionar as famílias de renda média e baixa.

Desafios nas Finanças Públicas

O déficit primário da União já ultrapassa R$ 74,7 bilhões, refletindo a insegurança nas contas públicas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propôs um aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas enfrenta resistência no Congresso. Essa situação gerou uma disputa entre os Poderes, levando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a recorrer ao Supremo Tribunal.

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 15%, a maior em 19 anos, justificando a decisão com "expectativas desancoradas" e a necessidade de controlar a inflação. O mercado financeiro permanece inquieto, refletindo a insegurança quanto à evolução das finanças públicas e as incertezas internacionais, especialmente relacionadas às políticas do presidente americano Donald Trump.

Perspectivas Futuras

As projeções para o crescimento econômico em 2026 estão em 2,23%, segundo o boletim Focus. Apesar do aumento no consumo, as expectativas para o ano permanecem cautelosas, com a inflação acumulada em 5,32% em 12 meses. O governo enfrenta um desafio significativo para equilibrar o crescimento econômico com a necessidade de controlar a inflação e garantir a estabilidade fiscal.

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