Economia

Geração Z busca mais interação pessoal e critica isolamento causado pela tecnologia

Pesquisa revela que 91% da geração Z deseja equilíbrio entre trabalho remoto e presencial. A maioria (89%) acredita que eventos presenciais são essenciais para confiança profissional. Geração Z culpa a tecnologia pela desconexão e pede mais interações face a face. Apenas 40% se sentem confiantes em networking e construção de relacionamentos. CEO da Freeman afirma que geração Z busca integração entre digital e interações reais.

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Uma pesquisa recente realizada pela Harris Poll, com 1.824 adultos em empregos de colarinho branco nos Estados Unidos, revela que 91% dos trabalhadores da Geração Z desejam um equilíbrio entre oportunidades virtuais e presenciais para se conectar com colegas e profissionais do setor. Apesar da percepção negativa sobre a tendência de trabalho remoto associada a essa geração, os dados mostram que eles valorizam as interações pessoais como fundamentais para o desenvolvimento de habilidades sociais e interpessoais.

O estudo indica que 89% dos Gen Z acreditam que as relações formadas em eventos presenciais são cruciais para aumentar a confiança profissional, enquanto 86% consideram que participar de tais eventos é essencial para o avanço na carreira. A pesquisa também destaca que muitos jovens, que começaram suas carreiras durante a pandemia de Covid-19, sentem que a falta de interação pessoal prejudicou suas habilidades de networking e dinâmica interpessoal, resultando em apenas 40% expressando alta confiança em construir relacionamentos de negócios.

Além disso, 82% dos Gen Z desejam se sentir mais à vontade para se expressar e interagir pessoalmente, com 79% buscando mais interações "no mundo real". Eles atribuem sua sensação de desconexão à tecnologia, com mais de dois terços afirmando que ela os fez sentir-se mais isolados. A pesquisa sugere que as empresas devem investir mais em eventos que promovam conexões pessoais, em vez de focar apenas em soluções tecnológicas.

Por outro lado, figuras de gerações mais velhas, como o empresário britânico Lord Alan Sugar, criticam a Geração Z, alegando que eles preferem trabalhar de casa. No entanto, a CEO da Freeman, Janet Dell, refutou essa narrativa, afirmando que a pesquisa demonstra que a Geração Z não está impulsionando uma revolução digital pura, mas sim buscando uma integração mais equilibrada entre interações digitais e presenciais. Dell enfatiza que essa geração está ativamente em busca de oportunidades para desenvolver habilidades interpessoais e construir relacionamentos profissionais significativos.

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