20 de abr 2025
Rotatividade no mercado de trabalho brasileiro atinge 36% e gera desafios para empresas
A rotatividade no mercado de trabalho brasileiro atinge 36%, com a geração Z liderando as mudanças. Pesquisa revela que 60,3% dessa faixa etária está fora do mercado.
Rotatividade entre profissionais com carteira assinada saltou de 25% para 36% em cinco anos no Brasil (Foto: Gabriel Cabral - 04.out.2023/Folhapress)
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Rotatividade no mercado de trabalho atinge nível recorde no Brasil. A taxa de troca de emprego entre trabalhadores com carteira assinada alcançou 36% nos últimos 12 meses, impulsionada por fatores como trabalho remoto e digitalização da economia. O número representa um aumento significativo em relação aos 25% registrados há cinco anos.
Geração Z lidera a mudança. Pesquisa da HRTech InfoJobs revela que 60,3% da geração Z (16 a 29 anos) está atualmente desempregada, e 65,1% dos empregados não planejam permanecer na mesma área nos próximos 10 anos. A rotatividade entre jovens de 18 a 24 anos chegou a 41%, enquanto entre os menores de 17 anos, atingiu 42%.
Movimento similar à “Grande Renúncia”. Economistas apontam que o Brasil vivenciou um fenômeno semelhante ao da “Grande Renúncia” nos Estados Unidos, com trabalhadores buscando melhores condições e qualidade de vida. A queda do desemprego e a valorização da flexibilidade no trabalho contribuíram para esse cenário.
Empresas enfrentam desafios de retenção. A alta rotatividade exige que as empresas invistam em capacitação de lideranças, treinamento e melhoria das condições de trabalho para reter talentos. Especialistas ressaltam a importância de oferecer propósito e valorizar a saúde mental dos colaboradores.
Pressão salarial e produtividade. A escassez de mão de obra em alguns setores tem levado ao aumento dos salários para novos funcionários, reduzindo a diferença salarial em relação aos antigos. No entanto, a alta rotatividade pode impactar negativamente a produtividade, já que a falta de comprometimento dificulta o aumento da riqueza gerada. Em 2024, a produtividade do trabalhador brasileiro foi inferior a um quarto da do americano.
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