23 de abr 2025
Google exige retorno de funcionários remotos ao escritório para evitar demissões
Google exige retorno de funcionários remotos ao escritório sob risco de demissão, enquanto oferece pacotes de saída voluntária.
Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet Inc., fala na inauguração do Fórum de Negócios, Governo e Sociedade 2024 na Escola de Negócios da Universidade de Stanford, em Stanford, Califórnia, em 3 de abril de 2024. (Foto: Carlos Barria/Reuters)
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O Google está exigindo que alguns funcionários remotos retornem ao escritório em um regime híbrido, sob risco de demissão. A medida, que se aplica a unidades específicas da empresa, foi comunicada em documentos internos e visa conter cortes de custos.
Funcionários que não se adaptarem a essa nova política poderão optar por pacotes de saída voluntária. A mudança ocorre cinco anos após o início da pandemia de Covid-19, quando muitas empresas, incluindo o Google, adotaram o trabalho remoto. A pressão para o retorno ao escritório se intensifica à medida que a empresa busca aumentar investimentos em inteligência artificial.
De acordo com a porta-voz do Google, Courtenay Mencini, as decisões sobre o retorno dos trabalhadores são determinadas por equipes individuais, não sendo uma política geral. Ela destacou que a colaboração presencial é fundamental para a inovação e resolução de problemas complexos. Algumas equipes, como os Serviços Técnicos do Google, já informaram que os funcionários devem retornar ao escritório ou aceitar pacotes de saída.
Funcionários que vivem a até 50 quilômetros de um escritório devem comparecer pelo menos três dias por semana. Aqueles que estão a mais de 50 quilômetros podem manter suas condições atuais, mas precisarão se adaptar ao novo regime se desejarem novas funções. A empresa já havia oferecido pacotes de saída voluntária a funcionários de outras áreas, como a de Recursos Humanos.
A pressão por um retorno ao trabalho presencial reflete a necessidade do Google de se adaptar a um mercado em mudança, especialmente em um momento em que a empresa e outras do setor tecnológico estão focadas em cortes de custos e expansão em inteligência artificial.
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