Geração Z lidera mentiras em candidaturas de emprego, preocupando empresas

Quase 50% da geração Z admite ter mentido em candidaturas de emprego, segundo um relatório do site de recrutamento career.io. O estudo revela que 47% dos jovens dessa faixa etária, nascidos entre 1997 e 2012, confessaram ter exagerado ou mentido em seus currículos, um índice superior ao de outras gerações. Para comparação, 38% dos millennials (nascidos entre os anos 1980 e 1990) também admitiram essa prática, enquanto apenas 20% da geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e 9% dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) fizeram o mesmo.

A falta de experiência é uma das justificativas apontadas para esse comportamento. O relatório destaca que uma em cada seis empresas está hesitante em contratar recém-formados, citando preocupações sobre a preparação desses jovens para o mercado de trabalho. Além disso, 60% dos empregadores demitiram graduados em 2024, refletindo a insatisfação com suas habilidades de comunicação e profissionalismo.

Um em cada quatro entrevistados de todas as idades também admitiu ter fornecido informações imprecisas em suas candidaturas. Essa situação pode gerar consequências financeiras significativas para as empresas, já que uma contratação inadequada pode custar até 30% do salário do funcionário no primeiro ano. A reputação negativa da geração Z no mercado de trabalho acende um alerta para as empresas que buscam novos talentos.