06 de mar 2025
Méliuz investe US$ 4,1 milhões em Bitcoin e aprova nova estratégia de tesouraria
O Méliuz aprovou investir até 10% do caixa em Bitcoin, comprando 45,72 unidades. A ação resultou em alta de 26% nas ações, que acumulam mais de 50% em 2025. A empresa formou um comitê estratégico para avaliar e ampliar a adoção de Bitcoin. A estratégia visa proteger a posição financeira e atrair investidores interessados em criptomoedas. O presidente Israel Salmen acredita que a medida é inovadora e complementa o crescimento da empresa.
(Foto: Reprodução)
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O Méliuz (CASH3) anunciou, nesta quinta-feira (6), a aprovação de uma nova estratégia de tesouraria que inclui investimentos em Bitcoin (BTC). A empresa adquiriu 45,72 Bitcoins por cerca de US$ 4,1 milhões, com um preço médio de US$ 90.296,11 por unidade. A compra foi realizada através da Liqi, que fornece infraestrutura de criptomoedas. O Méliuz considera o Bitcoin um ativo estratégico de longo prazo, destacando que o real perdeu 87% de seu poder de compra desde 1994, enquanto o Bitcoin teve uma valorização média anual de 77% em dólares na última década.
O conselho da empresa também autorizou a aplicação de até 10% do caixa total na criptomoeda, visando um retorno a longo prazo. Para apoiar essa estratégia, será criado um Comitê Estratégico de Bitcoin, responsável por monitorar riscos e garantir a segurança das transações. A iniciativa do Méliuz se alinha a uma tendência global, onde empresas como MicroStrategy e Metaplanet também adotaram o Bitcoin como parte de suas tesourarias.
Analistas do UBS BB destacaram que essa diversificação em Bitcoin é nova entre as empresas brasileiras, mas pode atrair investidores interessados em criptomoedas. No entanto, alertaram que essa estratégia pode aumentar a volatilidade nos resultados da empresa. As ações do Méliuz dispararam 26%, alcançando R$ 4,16, e acumulando uma valorização superior a 50% no ano.
O conselho solicitou uma análise detalhada sobre como gerar Bitcoin adicional para os acionistas, seja por meio de alocação de caixa ou fluxo de caixa operacional. O presidente do conselho, Israel Salmen, afirmou que a estratégia pode fortalecer a posição financeira do Méliuz e posicioná-lo como pioneiro em uma transformação financeira global. A empresa espera ter definições sobre a nova estratégia em cerca de 45 a 60 dias.
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