IBGE revela inflação de julho com alta de 0,26% impulsionada por energia elétrica
Inflação de julho deve ser impulsionada por energia elétrica e passagens aéreas, mas alimentos apresentam deflação significativa

O preço da carne bovina cai, mas preços das frutas e café sobem (Foto: Júlia Aguiar/Agência O Globo)
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve registrar uma inflação entre 0,31% e 0,37% em julho, segundo projeções do mercado financeiro. O resultado será divulgado pelo IBGE nesta terça-feira, e representa uma aceleração em relação ao mês anterior, que foi de 0,24%. No acumulado de 12 meses, a inflação deve ficar entre 5,31% e 5,34%.
A pressão sobre o índice é atribuída principalmente ao aumento das tarifas de energia elétrica e das passagens aéreas. Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, destaca que esses fatores impactam diretamente o bolso do consumidor. Contudo, a deflação em alimentos e bens industriais deve ajudar a moderar o índice. O item Alimentação em domicílio deve apresentar uma deflação de -0,51%, impulsionada pela queda nos preços de tubérculos e outros produtos in natura.
Expectativas para Agosto
Para agosto, as projeções indicam uma deflação de -0,11%, influenciada pela energia elétrica, que, apesar da bandeira tarifária vermelha 2, deve apresentar um bônus de Itaipu nas contas. Heliezer Jacob, economista do C6 Bank, explica que essa redução será temporária, já que em setembro a expectativa é de alta de 0,49% devido à mudança na bandeira tarifária.
Os economistas observam que a inflação está perdendo ritmo, refletindo os efeitos persistentes dos juros elevados e a normalização da cadeia de oferta de alimentos. Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, ressalta que a desaceleração de itens relevantes para a política monetária, como serviços intensivos em mão de obra, também contribui para esse cenário.
Impactos Regionais
No recorte regional, São Paulo deve apresentar a maior variação, devido aos aumentos nas tarifas de energia e passagens aéreas. Em contraste, Campo Grande pode registrar deflação, influenciada pela queda nos preços de alimentos e energia. A inflação acumulada no ano é de 3,26%, enquanto nos últimos 12 meses chega a 5,23%, superando a meta do Banco Central.
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