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12 de ago 2025

Ações da Vibra disparam 6% após balanço positivo do 2T25

Vibra Energia enfrenta queda no Ebitda e aumento da dívida, mas lucro líquido supera expectativas e ações sobem 6% após resultados do 2T25

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Os papéis da Vibra Energia (VBBR3) apresentaram uma alta de 6%, atingindo R$ 22,52 nesta terça-feira (12), após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25). O balanço financeiro revelou um Ebitda ajustado de R$ 1,26 bilhão, uma queda de 22% em relação ao ano anterior e 6% abaixo das expectativas da XP Investimentos.

O lucro líquido da empresa foi de R$ 292 milhões, superando as previsões da XP, que estimava R$ 202 milhões, e do consenso do mercado, que esperava R$ 267 milhões. Apesar disso, o fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 170 milhões, refletindo desafios no capital de giro e um aumento da dívida líquida, que alcançou R$ 21 bilhões.

Desempenho e Desafios

A margem Ebitda na distribuição de combustíveis ficou em R$ 113/m³, cerca de 5% abaixo do consenso de mercado. A XP atribui essa pressão a perdas de estoque, estimadas entre R$ 40 e R$ 45/m³, e à concorrência com importações a preços inferiores aos da Petrobras. A consolidação da Comerc também impactou negativamente os resultados, com um prejuízo líquido ajustado de R$ 192 milhões.

O Ebitda da participação da Vibra na Comerc foi de R$ 274 milhões, 16% abaixo das expectativas da XP. O nível de curtailment subiu para 20%, complicando a meta anual de Ebitda de R$ 1,3 bilhão. O Bradesco BBI, que mantém recomendação de compra, destaca que a margem de reposição, excluindo perdas de estoque, alcançou R$ 161/m³.

Perspectivas Futuras

Analistas projetam uma recuperação gradual da participação de mercado, especialmente no etanol, com um ganho de 0,77 ponto percentual após mudanças tributárias. O Morgan Stanley mantém recomendação overweight e acredita que as perdas de estoque e o aumento do capital de giro já eram esperados, não afetando negativamente as ações no curto prazo.

O fechamento da janela de importação deve fortalecer as margens no terceiro trimestre de 2025 (3T25). A Vibra continua a implementar estratégias para recuperar participação, especialmente no segmento corporativo e no etanol, enquanto busca melhorar a geração de caixa e reduzir a dívida.

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