Cerveja fica mais cara e consumidores sentem impacto da inflação no setor
Cerveja em casa sobe 0,45% em julho, enquanto bares e restaurantes têm alta de apenas 0,06%; consumo domiciliar cresce com novas preferências

O preço da cerveja subiu mais do que a inflação quando considerado o consumo dentro do domicilio (Foto: Beatriz Orle / Agência O Globo)
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Em julho, o preço da cerveja apresentou um aumento de 0,45% para consumo em casa, superando a inflação de 0,26%. Em contrapartida, o consumo em bares e restaurantes teve uma leve alta de apenas 0,06%, conforme dados da CervBrasil.
Esse cenário revela uma dinâmica distinta entre os locais de consumo. Enquanto a cerveja consumida em casa se tornou mais cara, a variação nos preços em estabelecimentos foi quase imperceptível. Em um período de doze meses, o aumento do custo da cerveja foi de 3,29% para o consumo domiciliar e 4,22% para o consumo fora de casa, ambos inferiores ao IPCA, que registrou 5,23%.
A análise dos preços da cerveja reflete não apenas a inflação, mas também as preferências dos consumidores. O aumento no consumo em casa pode estar ligado a mudanças nos hábitos, impulsionados pela pandemia e pela busca por alternativas mais econômicas.
Esses dados são fundamentais para entender o comportamento do mercado de bebidas e suas implicações para o setor. O acompanhamento contínuo dos preços da cerveja e sua relação com a inflação pode oferecer insights valiosos para consumidores e empresários.
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