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15 de ago 2025

Gol e Azul analisam resultados do 2º trimestre e perspectivas para o setor aéreo

Gol e Azul reportam resultados financeiros mistos no 2T25, com Gol reduzindo prejuízo e Azul apresentando lucro, mas ambas abaixo das expectativas do mercado

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As companhias aéreas brasileiras Gol e Azul apresentaram seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 (2T25), refletindo um cenário de recuperação após anos de dificuldades. A Gol, que recentemente finalizou seu processo de recuperação judicial nos EUA, reportou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão, uma redução de 60,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, a Azul registrou um lucro líquido de R$ 1,29 bilhão, embora tenha enfrentado um prejuízo ajustado de R$ 475,8 milhões.

Os resultados de ambas as empresas ficaram abaixo das expectativas do mercado. A Gol viu suas ações subirem 1,73%, cotadas a R$ 5,29, enquanto as ações da Azul valorizaram 1,64%, alcançando R$ 0,62. O desempenho da Azul foi impactado por uma receita de passageiros 3% menor que o projetado, resultando em um EBITDA ajustado de R$ 1,142 bilhão, 12% abaixo das estimativas do JPMorgan.

Desempenho e Expectativas

A Azul encerrou o trimestre com R$ 3,3 bilhões em liquidez imediata, um aumento em relação aos R$ 2,3 bilhões do primeiro trimestre de 2025. Esse crescimento foi impulsionado por um empréstimo-ponte de US$ 100 milhões e pelo acesso a US$ 250 milhões do financiamento DIP de US$ 1,6 bilhão. O Bradesco BBI destacou que, apesar do crescimento de 9% no EBITDA ajustado em relação ao ano anterior, os resultados ainda ficaram 17% abaixo das expectativas do mercado.

A Gol, por sua vez, enfrentou desafios com custos operacionais, apresentando um EBITDA reportado de R$ 382 milhões, muito abaixo da expectativa de R$ 864 milhões. O JPMorgan mantém uma recomendação de underweight para ambas as ações, com foco na recuperação financeira e na posição do balanço após o Chapter 11.

Cenário Futuro

A Azul deve emergir do Chapter 11 entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, segundo análises do Bradesco BBI. A companhia também reportou uma receita recorde de R$ 4,9 bilhões, impulsionada pela demanda internacional e melhorias operacionais. As tarifas aéreas, no entanto, apresentaram um recuo de 1%, enquanto o CASK subiu 4%.

O cenário para as duas companhias aéreas continua desafiador, com investidores atentos às estratégias de recuperação e ao desempenho financeiro nos próximos trimestres.

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