IBC-Br registra queda de 0,1% no PIB de junho, contrariando expectativas de crescimento
Economia brasileira enfrenta queda no Índice de Atividade Econômica e pressões externas com tarifas dos EUA sobre exportações.

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A economia brasileira apresentou um desempenho negativo em junho, com o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) recuando 0,1%, marcando a segunda queda consecutiva. O resultado frustrou as expectativas de crescimento de 0,05% e ocorreu em um contexto de política monetária restritiva, que tem impactado diversos setores.
No segundo trimestre, o IBC-Br ainda registrou um crescimento de 0,3%, após um avanço de 1,4% no primeiro trimestre. No entanto, a agropecuária sofreu uma retração significativa de 3,1%, refletindo a pressão das altas taxas de juros. A indústria também apresentou resultados negativos, com uma contração de 0,1% em junho, enquanto o setor de serviços teve um leve crescimento de 0,1%.
Impactos das Tarifas dos EUA
As tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em vigor desde agosto, começam a impactar as exportações. Esses impostos afetam cerca de 36% das vendas do Brasil para os EUA, incluindo itens como carne, café e frutas. O governo brasileiro anunciou um plano de apoio aos setores afetados, que inclui medidas de crédito e estímulo à exportação.
A pesquisa Focus do Banco Central indica que a expectativa de crescimento do PIB para 2025 é de 2,21%, com uma projeção de 1,87% para 2026. Apesar da desaceleração, o IBC-Br ainda apresenta um crescimento anual de 3,9%, evidenciando que alguns setores, como agropecuária e exportações, continuam a sustentar a atividade econômica.
Perspectivas Econômicas
Os próximos meses devem continuar a refletir os efeitos da política monetária restritiva e a cautela no consumo das famílias. A taxa de desemprego em mínimas históricas e o aumento da massa salarial ajudam a limitar os impactos negativos. A leitura dos dados sugere uma economia em transição, com um crescimento mais moderado, mas sem sinais de recessão iminente.
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