Economia

Um em cada cinco americanos faz compras impulsivas por medo do futuro

Tarifas dos EUA geram preocupações sobre aumento de preços e compras. Pesquisa indica que 19% dos adultos praticam "doom spending" por ansiedade. 28% dos americanos já fizeram grandes compras, como eletrodomésticos. Quarenta e quatro por cento dos devedores de cartão aumentam suas dívidas. Especialistas alertam sobre riscos do "doom spending" e acumulamento de dívidas.

"Um cliente faz compras em uma loja Costco em San Francisco. (Foto: Justin Sullivan/Getty Images)"

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Com a implementação de tarifas nos Estados Unidos, cresce a preocupação dos consumidores com o aumento dos preços de bens. Um relatório da CreditCards.com revela que 19% dos adultos estão praticando o que chamam de "doom spending", ou seja, compras impulsivas motivadas pelo medo do futuro. Essa tendência leva alguns a gastar mais do que o habitual, refletindo um comportamento de ansiedade em relação à economia.

O presidente Donald Trump anunciou que as tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México entrarão em vigor em 4 de março. Segundo John Egan, especialista em finanças pessoais, é cedo para avaliar o impacto dessas tarifas no consumo, mas elas podem levar os consumidores a reconsiderar suas decisões de compra, especialmente em itens de maior valor. 28% dos americanos já realizaram compras significativas, como eletrodomésticos, enquanto 22% começaram a estocar produtos essenciais.

Entretanto, essa mudança de comportamento também está resultando em 34% dos tomadores de crédito acumulando mais dívidas este ano. Egan alerta que o "doom spending" pode resultar em gastos excessivos e sobrecarga financeira, especialmente com a dívida de cartões de crédito ultrapassando R$ 1,21 trilhões. Especialistas recomendam priorizar a quitação dessas dívidas em vez de aumentar os gastos.

Matt Schulz, analista-chefe de crédito da LendingTree, ressalta que a incerteza econômica pode fazer as pessoas se sentirem impotentes, mas existem estratégias para melhorar a situação financeira. Ele sugere focar na redução de dívidas de alto juro e na construção de um fundo de emergência, enfatizando que, embora desafiador, isso pode preparar os consumidores para enfrentar futuras adversidades.

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