Economia

Republicanos propõem mudanças drásticas na quitação de dívidas estudantis nos EUA

Mudanças no reembolso de empréstimos estudantis nos EUA podem eliminar perdão de dívida e restringir opções a partir de 2026.

U.S. Secretary of Education Linda McMahon sorri durante o evento de assinatura de uma ordem executiva para fechar o Departamento de Educação ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Sala Leste da Casa Branca em Washington, D.C., em 20 de março de 2025. (Foto: Carlos Barria/Reuters)

U.S. Secretary of Education Linda McMahon sorri durante o evento de assinatura de uma ordem executiva para fechar o Departamento de Educação ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Sala Leste da Casa Branca em Washington, D.C., em 20 de março de 2025. (Foto: Carlos Barria/Reuters)

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Os republicanos da Câmara dos Estados Unidos apresentaram um novo plano para reformar o reembolso de empréstimos estudantis, chamado de Student Success and Taxpayer Savings Plan. A proposta, divulgada no final de abril de 2025, limita as opções de reembolso a apenas duas, eliminando o perdão de dívida após trinta anos.

Atualmente, os tomadores de empréstimos têm cerca de doze opções de reembolso. Com o novo plano, os devedores poderão escolher entre um pagamento fixo ao longo de dez a vinte e cinco anos ou um plano de reembolso baseado na renda, denominado Repayment Assistance Plan (RAP). Nesse modelo, os pagamentos mensais variam de um a dez por cento da renda do tomador, aumentando conforme seus ganhos.

Diferentemente dos planos atuais, que oferecem perdão de dívida após vinte ou vinte e cinco anos, o novo sistema não prevê cancelamento de dívida antes de trinta anos. Além disso, novos tomadores de empréstimos não terão mais uma parte de sua renda protegida, como ocorre atualmente. O plano também inclui a isenção de juros em certos pagamentos e um desconto de cinquenta dólares por mês para pais com filhos em empréstimos estudantis.

As mudanças propostas se aplicariam apenas a novos empréstimos feitos após primeiro de julho de 2026. Aqueles que já possuem dívidas continuarão a ter acesso à maioria dos planos de reembolso existentes.

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