Secretária de Educação dos Estados Unidos, Linda McMahon, participa da Cerimônia de Premiação Internacional Mulheres de Coragem no Departamento de Estado em Washington, DC, em 1º de abril de 2025. (Foto: Brendan Smialowski | AFP | Getty Images)

Secretária de Educação dos Estados Unidos, Linda McMahon, participa da Cerimônia de Premiação Internacional Mulheres de Coragem no Departamento de Estado em Washington, DC, em 1º de abril de 2025. (Foto: Brendan Smialowski | AFP | Getty Images)

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Governo retoma cobrança de dívidas estudantis e preocupa milhões de brasileiros - Governo retoma cobrança de dívidas estudantis e preocupa milhões de brasileiros

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A administração Trump reiniciou a cobrança de dívidas de empréstimos estudantis federais, afetando milhões de mutuários. A medida, anunciada em 21 de abril, permite a penhora de até 15% dos salários, benefícios e reembolsos fiscais de quem está em default. Essa mudança ocorre após um período de cinco anos em que a cobrança foi suspensa, durante o qual o governo Biden focou em alívio para mutuários em dificuldades financeiras.

Mais de cinco milhões de mutuários estão atualmente em default, e esse número pode aumentar para cerca de dez milhões em poucos meses, segundo o Departamento de Educação. A secretária de Educação, Linda McMahon, afirmou que "os mutuários devem pagar as dívidas que contraem". O total da dívida estudantil federal ultrapassa R$ 1,6 trilhão, com mais de 42 milhões de americanos possuindo empréstimos.

A nova política de cobrança pode impactar severamente os mutuários de baixa renda. Nancy Nierman, assistente do Programa de Assistência ao Consumidor de Dívidas Educacionais, destacou que a penhora pode forçar as pessoas a escolher entre despesas essenciais. Muitos mutuários, como Jason Collier, professor da Virgínia, expressam preocupação com a possibilidade de ver seus salários reduzidos, o que complicaria ainda mais suas finanças.

Consequências para os mutuários

A situação é alarmante para aqueles que já enfrentam dificuldades financeiras. Marceline Paul, aposentada de 68 anos, teme que a penhora de sua aposentadoria a impeça de visitar sua terra natal. Ela relatou que a maior parte de sua renda vem de benefícios do Seguro Social, e a redução desses valores a forçaria a cortar gastos essenciais.

Além disso, a falta de informações claras sobre os planos de pagamento tem gerado confusão entre os mutuários. Kia Brown, analista de gestão, mencionou que a mudança de administradores de empréstimos dificultou sua capacidade de retomar os pagamentos. Ela está preocupada com o aumento de sua fatura mensal, que pode saltar de R$ 150 para R$ 319.

Aumento da inadimplência

O aumento da cobrança pode resultar em uma queda significativa na renda disponível dos consumidores. Estudos do JPMorgan indicam que a cobrança de dívidas pode reduzir a renda pessoal em até R$ 8,5 bilhões mensais. Essa situação pode afetar especialmente os consumidores de baixa renda, que já enfrentam desafios devido à inflação e outras pressões econômicas.

O Departamento de Educação não respondeu a solicitações de comentários sobre a situação. Especialistas recomendam que mutuários em dificuldades entrem em contato com seus prestadores de serviços para explorar opções de reabilitação e planos de pagamento acessíveis.

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