Economia

Boletos não precisam atrapalhar o Dia dos Namorados do casal apaixonado

Casais enfrentam desafios financeiros que podem afetar seus relacionamentos. A falta de diálogo sobre dinheiro é um dos principais motivos de separação no Brasil. O texto analisa como diferentes casais, como Stephane Albuquerque e Keli Rodrigues, lidam com a organização financeira, abordando temas como regimes de bens e contas conjuntas. Quando Stephane e Keli decidiram morar juntas em Recife, a gestão financeira não era uma prioridade. No entanto, a perda de parte da renda de Stephane durante a pandemia, em 2021, destacou a necessidade de discutir finanças. Especialistas indicam que a falta de comunicação sobre dinheiro é um dos principais fatores de separação, logo após a dificuldade de comunicação. Uma pesquisa da Serasa revela que 85% dos casais não têm contas conjuntas, embora essa prática possa facilitar o planejamento financeiro. Stephane e Keli, casadas há um ano e meio, escolheram a comunhão parcial de bens, o que assegura direitos e obrigações sobre os bens adquiridos em conjunto. Keli ressalta que essa escolha é especialmente importante para casais homoafetivos, garantindo direitos em situações inesperadas. A especialista em educação financeira da Serasa, Camila Cruz, recomenda que o primeiro passo é avaliar os bens de cada um antes da união, para que o casal possa escolher o regime de bens mais adequado. A organização das contas bancárias é essencial, e a conta conjunta pode ser uma ferramenta eficaz para gerenciar despesas e economizar para objetivos comuns. Casais como Anne Caroline e Samya Baker, de São Bernardo do Campo, adotaram uma conta conjunta para gerenciar todas as despesas, acreditando que isso fortalece a união e a confiança. A educadora financeira Mila Gaudencio alerta que é crucial alinhar visões financeiras, especialmente quando os parceiros vêm de contextos econômicos diferentes. Para muitos, a divisão das despesas deve ser proporcional à renda de cada um. Uma pesquisa do will bank indica que 90% dos brasileiros não têm reservas financeiras, tornando a união financeira uma oportunidade de poupança e planejamento conjunto. A planejadora financeira Luciana Ikedo enfatiza a importância de estabelecer regras claras para a divisão de despesas, promovendo transparência e cumplicidade. A empresária Kelly Beltrão e o advogado Raphael Castro optaram pela separação total de bens para proteger o patrimônio dela. Eles mantêm contas individuais e dividem as despesas de forma equilibrada, garantindo que a renda de um não seja afetada pelos gastos do outro. O advogado Leonardo Morau recomenda essa abordagem para casais com negócios arriscados, ressaltando a importância da formalização da separação de bens para proteção patrimonial. A comunicação aberta sobre finanças é fundamental para evitar conflitos e garantir um relacionamento saudável. Consultores financeiros e casais experientes concordam que discutir dinheiro de forma frequente e natural é a chave para uma convivência harmoniosa.

Anne e Samya começaram a vida juntas com contas separadas, mas decidiram ter uma conjunta para concentrar o que ganham e pagar contas (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

Anne e Samya começaram a vida juntas com contas separadas, mas decidiram ter uma conjunta para concentrar o que ganham e pagar contas (Foto: Edilson Dantas / O Globo)

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Boletos não precisam atrapalhar o Dia dos Namorados do casal apaixonado - Boletos não precisam atrapalhar o Dia dos Namorados do casal apaixonado

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Quando as professoras Stephane Albuquerque e Keli Rodrigues decidiram viver juntas no Recife, a organização financeira não era uma prioridade. Contudo, a situação mudou em 2021, quando Stephane perdeu parte da renda devido à pandemia, evidenciando a importância de discutir finanças no relacionamento. Especialistas apontam que a falta de comunicação sobre dinheiro é um dos principais motivos de separação no Brasil, apenas atrás da dificuldade de comunicação.

A pesquisa da Serasa revela que 85% dos casais não possuem contas conjuntas, embora essa prática possa facilitar o planejamento financeiro. Stephane e Keli, que se casaram há um ano e meio, optaram pela comunhão parcial de bens, garantindo direitos e obrigações sobre o que adquirirem juntos. Keli destaca que essa escolha é especialmente relevante para casais homoafetivos, assegurando direitos em caso de imprevistos.

A especialista em educação financeira da Serasa, Camila Cruz, sugere que o primeiro passo é avaliar o que cada um possui antes da união. A partir daí, o casal pode decidir o regime de bens que melhor se adapta às suas necessidades. A organização das contas bancárias é crucial, e a conta conjunta pode ser uma ferramenta útil para gerenciar despesas e economizar para objetivos comuns.

Diferentes abordagens financeiras

Casais como Anne Caroline e Samya Baker, que vivem em São Bernardo do Campo, adotaram uma conta conjunta para gerenciar todas as despesas. Elas acreditam que essa abordagem fortalece a união e promove a confiança. A educadora financeira Mila Gaudencio alerta que é essencial alinhar visões financeiras, especialmente quando os parceiros vêm de realidades econômicas distintas.

Para muitos, a divisão de despesas deve ser proporcional à renda de cada um. A pesquisa do will bank indica que 90% dos brasileiros não têm reservas financeiras, o que torna a união financeira uma oportunidade de poupança e planejamento conjunto. Luciana Ikedo, planejadora financeira, enfatiza a importância de estabelecer regras claras para a divisão de despesas, promovendo a transparência e a cumplicidade no relacionamento.

A importância da comunicação

A empresária Kelly Beltrão e o advogado Raphael Castro optaram pela separação total de bens para proteger o patrimônio dela. Eles mantêm contas individuais e dividem as despesas de forma equilibrada, garantindo que a renda de um não seja afetada por gastos do outro. O advogado Leonardo Morau recomenda essa abordagem para casais com negócios arriscados, ressaltando que a formalização da separação de bens é essencial para a proteção patrimonial.

A comunicação aberta sobre finanças é fundamental para evitar conflitos e garantir uma relação saudável. Consultores financeiros e casais com experiência concordam que discutir dinheiro com frequência e naturalidade é a chave para uma convivência harmoniosa.

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