22 de jun 2025

Investir em escolhas difíceis pode trazer grandes aprendizados e dores financeiras
Investidores enfrentam frustração ao lidar com emoções que distorcem decisões financeiras e perpetuam arrependimentos.

Investidor frustrado com o reflexo do mercado em suas decisões. (Foto: Jeenah Moon/REUTERS)
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O investimento financeiro é uma atividade repleta de incertezas, onde decisões podem gerar arrependimentos. A emoção frequentemente ofusca a razão, levando investidores a se sentirem frustrados com suas escolhas. A ideia de que o que não foi escolhido poderia ter trazido melhores resultados é comum, mas ignora os riscos envolvidos.
O viés da sobrevivência é um fenômeno que distorce a percepção dos investidores. Ao observar apenas os ativos que prosperaram, esquecemos das quedas e dos riscos que não foram enfrentados. Por exemplo, muitos lembram da valorização de ações como as da Magazine Luiza, mas ignoram que, na época, essas opções eram vistas como arriscadas.
A armadilha de tentar corrigir decisões passadas é recorrente. Investidores arrependidos frequentemente buscam ativos que já subiram, acreditando que agora estão mais preparados. No entanto, a alta já pode ter passado, e o risco permanece. Essa dinâmica é um reflexo da dificuldade em aceitar as escolhas feitas e suas consequências.
A reflexão sobre as decisões de investimento é essencial. Como disse Nietzsche, a vida deve ser vivida olhando para a frente, mas é importante reconhecer o que já passou. A maturidade financeira envolve aceitar as dores e aprendizados do passado, sem permitir que arrependimentos nos paralisem. Investir é uma escolha que exige renúncias, e cada decisão traz consigo o fantasma do "e se...".
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