27 de jan 2025
Javier Ruiz alerta sobre a incerteza das pensões em fevereiro após veto de partidos
O governo espanhol enfrenta dificuldades para aumentar as pensões em fevereiro. A oposição, incluindo PP, Junts e Vox, rejeitou o decreto de aumento. Javier Ruiz alertou que os pensionistas não receberão o adicional previsto. O governo pode precisar de soluções alternativas para garantir os pagamentos. A situação afeta também a discussão sobre o aumento do salário mínimo.
Javier Ruiz, em 'Hablando claro'. (Foto: TVE)
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O jornalista Javier Ruiz, chefe de Economia da Cadena Ser, alertou sobre a situação dos pensionistas na Espanha, afirmando que a subida das pensões enfrentará dificuldades em fevereiro. Durante uma participação no programa Uppers, ele destacou que atualmente há um "descarrilamento" nas aumentos das pensões, uma vez que o Partido Popular (PP), Junts e Vox votaram contra um decreto que previa essa elevação. Embora as pensões de janeiro já tenham sido pagas, a falta de aprovação da nova lei impede que os aumentos sejam mantidos em fevereiro.
Ruiz explicou que, apesar de janeiro já estar "na corrida" para o pagamento, em fevereiro não haverá respaldo legal para a continuidade do aumento. A expectativa inicial era de um aumento médio de 602 euros por pensão este ano, mas essa possibilidade foi comprometida. O jornalista enfatizou que o governo precisará buscar soluções temporárias, referindo-se a elas como "parches".
Entre as alternativas mencionadas, Ruiz sugeriu que o governo poderia aprovar um novo real decreto apenas para as pensões, na esperança de que o PP, Junts e Vox concordem. Outra opção seria uma negociação direta com o PP para um acordo bilateral focado exclusivamente nesse tema. Ele também mencionou a possibilidade de exigir uma retificação do PP ou de Junts para que aprovem o pacote completo, que inclui questões ligadas às pensões, como o aumento do salário mínimo.
A situação é complexa e a aprovação do aumento das pensões está interligada a diversas outras medidas, o que torna o processo ainda mais desafiador. Ruiz concluiu que, se a aprovação ocorrer, será necessário lidar com um "ônibus" de propostas que inclui várias questões além das pensões, complicando ainda mais a situação.
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