29 de jan 2025
Profissões em alta: setores de tecnologia e serviços devem crescer até 2030
O Fórum Econômico Mundial prevê a criação de 170 milhões de empregos até 2030. Profissões em tecnologia, saúde e educação devem crescer, enquanto cargos de escritório diminuem. A demanda por motoristas e especialistas em veículos autônomos apresenta contradições. No Brasil, espera se aumento na demanda por profissionais de transformação digital. Transformações tecnológicas não substituirão trabalhos que exigem conhecimentos específicos.
Enfermeira (Foto: Freepik)
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O Fórum Econômico Mundial divulgou no relatório Futuro dos Empregos 2025 que os setores de linha de frente, como trabalhadores rurais, motoristas de entrega e profissionais de tecnologia, devem experimentar o maior crescimento até 2030. A previsão é de que o mercado global crie 170 milhões de novos postos de trabalho nos próximos cinco anos, enquanto 92 milhões serão eliminados. O aumento do acesso à Internet, o custo de vida e as adaptações climáticas são fatores que impulsionam essa demanda.
Áreas como Educação e Saúde também serão impactadas por tendências demográficas, com uma necessidade crescente de professores e profissionais de enfermagem. O avanço tecnológico favorece as carreiras ligadas à tecnologia, incluindo motoristas de aplicativos de entrega. Profissões com baixa probabilidade de substituição pela inteligência artificial (IA), como trabalhadores rurais e braçais, também devem crescer.
O relatório destaca uma contradição no setor de transportes: enquanto há previsão de aumento para motoristas de caminhonetes e serviços de entrega, a demanda por especialistas em veículos autônomos e elétricos também crescerá. Essa discrepância se deve ao fato de que a demanda por motoristas reflete necessidades imediatas, enquanto a categoria de especialistas ainda está em fase de consolidação.
No Brasil, espera-se um aumento na demanda por profissionais de transformação digital e especialistas em IA e logística. Em contrapartida, funções administrativas e de secretariado, como assistentes e caixas, devem sofrer as maiores reduções. Fernando Mantovani, da consultoria Robert Half, enfatiza que a tecnologia não substituirá trabalhos que exigem conhecimentos específicos, e a demanda será crucial para entender as tendências do mercado.
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