Economia

Fórum Mundial de Economia Circular será realizado em São Paulo em maio de 2025

A economia circular pode gerar US$ 4,5 trilhões até 2030, segundo a Accenture. O Fórum Mundial de Economia Circular em maio reunirá 1,2 mil participantes em SP. Evento será transmitido online, ampliando o alcance das práticas sustentáveis. Estudo da CNI revela que 85% das indústrias brasileiras adotam práticas circulares. A economia circular é vital para a descarbonização e redução de resíduos sólidos.

Garrafas plásticas para reciclagem: evento de economia circular acontece em São Paulo, em maio. (Foto: Bloomberg)

Garrafas plásticas para reciclagem: evento de economia circular acontece em São Paulo, em maio. (Foto: Bloomberg)

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A transição para uma economia circular, que visa reaproveitar resíduos como insumos, já está em andamento e pode gerar uma economia de US$ 4,5 trilhões até 2030, conforme estudo da consultoria Accenture. Embora a indústria já utilize esses processos, é necessário aumentar a divulgação do conceito e das soluções implementadas, que muitas vezes não são conhecidas pela sociedade. Kalil Cury Filho, diretor do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Fiesp, destaca a importância de aproveitar economicamente os resíduos.

Em maio, São Paulo sediará o Fórum Mundial de Economia Circular (WCEF), um dos maiores eventos sobre o tema, que reunirá empresários e especialistas no Parque do Ibirapuera. O evento, que poderá contar com 1,2 mil convidados, também será transmitido online, ampliando o alcance das práticas de economia circular. A Fiesp e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) são responsáveis por trazer o evento à América do Sul pela primeira vez.

O WCEF, que ocorre desde 2017 e já foi realizado em países como Japão e Bélgica, nesta edição no Brasil abordará soluções tropicais para o crescimento sustentável e a bioeconomia. Davi Bomtempo, superintendente da CNI, ressalta que a economia circular já está presente em políticas públicas brasileiras e é um vetor da agenda de descarbonização do país. Uma pesquisa da CNI revelou que 85% das indústrias brasileiras adotam práticas de economia circular, com 68% afirmando que essas medidas ajudam a reduzir gases de efeito estufa.

Sem mudanças nos padrões de produção e consumo, a geração de resíduos sólidos domiciliares pode aumentar 80% entre 2020 e 2050, atingindo 3,8 bilhões de toneladas anuais, segundo o relatório Global Waste Management Outlook 2024. Setores como vidros e embalagens estão adotando práticas circulares para reduzir custos e preservar o meio ambiente, enquanto segmentos como siderurgia e papel já implementam esses processos, que incluem redução de embalagens, uso de energia renovável e reciclagem.

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