Um em cada três americanos sofre com 'ansiedade de demissão'; veja como lidar com isso

Os trabalhadores ainda enfrentam as consequências da pandemia, com muitos lidando com a chamada ansiedade de demissão. Uma pesquisa da Clarify Capital, realizada em 2025 com mil americanos, revelou que um em cada três adultos sofre desse tipo de ansiedade, sendo que entre a Geração Z, esse número sobe para 40%. Michael Baynes, cofundador da Clarify Capital, destacou que, apesar de um mercado de trabalho robusto, a incerteza econômica e demissões de alto perfil estão alimentando essa preocupação.

A pesquisa também mostrou que a ansiedade está moldando a percepção dos funcionários sobre seus empregos. Mais de dois terços dos trabalhadores priorizam a segurança no emprego em detrimento do crescimento na carreira, e quase um em cada três aceitaria uma redução salarial de 10% a 20% para evitar demissões. Julia Pollak, economista-chefe da ZipRecruiter, observou que a maioria dos trabalhadores acredita ter 25% de chance de ser demitida nos próximos seis meses, embora o número real de demissões seja significativamente menor.

Desde o pico de demissões durante a pandemia, quando 22 milhões de trabalhadores foram afetados, o mercado de trabalho dos EUA passou por uma transformação. Embora as contratações tenham desacelerado, as demissões permanecem baixas em comparação com padrões históricos. Mark Hamrick, analista econômico sênior da Bankrate, afirmou que, apesar da incerteza, o mercado de trabalho ainda oferece alguma tranquilidade.

Para lidar com a ansiedade de demissão, Baynes enfatizou a importância da transparência nas empresas. Funcionários que se sentem informados sobre a saúde financeira e planos de reestruturação de suas empresas tendem a experimentar níveis mais baixos de ansiedade. Além disso, a preparação financeira, como a construção de economias e a redução de dívidas, é fundamental para criar uma rede de segurança em tempos incertos.