Economia

Carnaval 2025: foliões buscam alternativas para economizar em meio à alta de preços

O Carnaval de 2025 enfrenta alta de preços, com inflação impactando custos. Bebidas alcoólicas, especialmente cerveja, subiram 5,38% devido ao dólar. PMEs do e commerce faturaram R$ 2,7 milhões, crescimento de 32% em vendas. Transporte por aplicativo teve alta de 15,16%, refletindo demanda elevada. Cesta de itens carnavalescos subiu 95% em 10 anos, superando a inflação geral.

Bloco Loucura Suburbana (Foto: Fernando Maia / Riotur)

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Os foliões que pretendem aproveitar o Carnaval de 2024 estão buscando alternativas para economizar, como levar bebidas de casa. Com a alta dos preços, a cerveja, por exemplo, ficou 5,38% mais cara em comparação ao ano anterior, enquanto o aumento geral dos preços foi de 4,56%. Para evitar gastos excessivos, muitos estão utilizando coolers e mochilas impermeáveis para transportar latinhas e gelo. O impacto do dólar, que subiu 27,3% em 2024, também contribuiu para o aumento dos custos, afetando insumos como cevada e alumínio, conforme explica Paulo Petroni, da Cervbrasil.

O Carnaval não é apenas uma festividade, mas também um motor econômico. Segundo a Nuvemshop, as pequenas e médias empresas do comércio online faturaram R$ 2,7 milhões entre janeiro e fevereiro de 2025, um crescimento de 32% em relação ao ano anterior. Os produtos mais vendidos incluem fantasias e adereços, com destaque para o abadá, que teve um aumento de 3000% nas vendas. A Confederação Nacional do Comércio estima que o evento deve movimentar R$ 12 bilhões no país, apesar do aumento nos custos de transporte, alimentação e hospedagem.

O Índice Geral do Carnaval, divulgado pela FGV, mostrou uma retração média de 0,96% nos preços dos produtos e serviços consumidos durante a festividade, embora algumas capitais tenham registrado aumentos. Os itens que mais subiram foram transporte por aplicativo (15,16%), hospedagem (10,05%) e refeições em bares e restaurantes (6,13%). A analista Maria Giulia, da Rico, destaca que a combinação de aumento na demanda e custos de insumos tem pressionado os preços, tornando a festa mais cara para os foliões.

Além da alta dos preços, a inflação acumulada nos últimos dez anos para itens carnavalescos foi de 95%, superando a inflação geral de 75%. O preço das bebidas alcoólicas dobrou nesse período, com um aumento de 106,32%. O educador financeiro Fernando Lamounier recomenda que os foliões planejem seus gastos para evitar endividamento, sugerindo que um controle financeiro adequado pode garantir que a diversão não comprometa as finanças a longo prazo.

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