Economia

Crescem os riscos de furacões nos Estados Unidos devido a mudanças climáticas e urbanização

Crescimento econômico e mudanças climáticas elevam os danos de furacões nos EUA, com incertezas sobre a intensidade futura dos eventos.

Furacão Irma, uma tempestade de categoria 5, fez landfall no sul da Flórida em setembro de 2017. (Foto: Chip Somodevilla/Getty)

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Os danos econômicos causados por furacões nos Estados Unidos aumentaram significativamente desde mil novecentos e oitenta, totalizando US$ 1,5 trilhões. Esse valor representa 28% das perdas seguradas relacionadas a desastres climáticos. O crescimento econômico e o desenvolvimento em áreas costeiras são fatores que contribuem para esse aumento.

Estudos recentes indicam que a mudança climática pode estar intensificando a frequência e a força dos furacões. No entanto, as interações entre esses fatores ainda não são completamente compreendidas. A literatura científica tem se concentrado em aspectos como frequência, intensidade e precipitação, mas a avaliação global do risco permanece incerta.

Aumento da precipitação é um dos efeitos mais bem documentados da mudança climática. Cientistas afirmam que a quantidade de chuva associada a furacões deve aumentar, pois o ar mais quente retém mais vapor d'água. Além disso, a elevação do nível do mar também agrava o risco de inundações costeiras, independentemente das características das tempestades.

As velocidades do vento nos furacões também devem aumentar com o aquecimento global. Embora essa mudança seja mais difícil de observar, há evidências que suportam essa previsão. Além disso, a pesquisa aponta para uma mudança na trajetória dos furacões, com tempestades mais intensas se deslocando para latitudes mais ao norte.

A frequência dos furacões ainda é um tema de debate entre os pesquisadores. Embora tenha havido um aumento na atividade dos furacões no Atlântico nas últimas quatro décadas, isso pode estar mais relacionado à redução da poluição do ar do que ao aumento das emissões de gases de efeito estufa. A interação entre fatores regionais e globais continua a ser um campo de estudo ativo.

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