15 de jan 2025
Inflação do Reino Unido desacelera para 2,5% em dezembro, surpreendendo analistas
A inflação no Reino Unido caiu para 2,5% em dezembro, surpreendendo analistas. O Banco da Inglaterra deve reduzir a taxa de juros de 4,75% para 4,5% em fevereiro. A ministra das Finanças, Rachel Reeves, enfrenta dilemas fiscais complexos. O crescimento econômico do Reino Unido é afetado por desafios internos e externos. Taxas de juros elevadas podem forçar mudanças nas promessas fiscais do governo.
Foto: Reprodução
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A inflação no Reino Unido caiu para 2,5% em dezembro, segundo dados do Escritório de Estatísticas Nacionais, divulgados na quarta-feira. O índice de preços ao consumidor (CPI) havia registrado 2,6% em novembro, enquanto economistas esperavam que a taxa de dezembro permanecesse inalterada. A inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, ficou em 3,2% no acumulado de doze meses até dezembro, uma queda em relação aos 3,5% de novembro.
A inflação anual de serviços em dezembro foi de 4,4%, abaixo dos 5% registrados no mês anterior. Esses dados influenciam a decisão do Banco da Inglaterra, que se reunirá em 6 de fevereiro e deve reduzir a taxa de juros de 4,75% para 4,5%, apesar das pressões inflacionárias, como o crescimento salarial e incertezas sobre a economia britânica. A economia do Reino Unido enfrenta desafios, com preocupações sobre o crescimento lento e possíveis tarifas comerciais sob a presidência de Donald Trump.
Além disso, o governo britânico anunciou aumentos de impostos que entrarão em vigor em abril, gerando apreensão entre as empresas sobre o impacto nos investimentos e no crescimento. A ministra das Finanças, Rachel Reeves, enfrenta um dilema em equilibrar o orçamento, prometendo seguir regras fiscais rigorosas, mas podendo ser forçada a reconsiderá-las diante das condições de empréstimos desfavoráveis.
Reeves declarou que as regras fiscais são "não negociáveis" e que "a estabilidade econômica é a base para o crescimento e a prosperidade". Ben Zaranko, do Instituto de Estudos Fiscais, comentou que a ministra enfrenta "um conjunto de opções bastante indesejáveis", resultado de uma herança fiscal difícil e fatores econômicos globais, além de promessas governamentais incompatíveis que podem exigir ajustes significativos nas políticas fiscais.
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