Economia

Dólar sobe após declarações de Scott Bessent sobre tarifas e moeda de reserva global

Os preços ao consumidor nos EUA subiram menos que o esperado, indicando moderação da inflação. Scott Bessent, indicado para o Tesouro, defende tarifas para corrigir práticas comerciais injustas. O Federal Reserve pode cortar taxas de juros em 2025, dependendo dos dados econômicos. O dólar valorizou se após as declarações de Bessent, refletindo expectativas de política monetária. O mercado financeiro brasileiro ajustou projeções de déficit primário, sinalizando otimismo fiscal.

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Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram menos do que o esperado em dezembro, conforme um relatório recente, indicando um possível arrefecimento nas pressões inflacionárias. O índice de preços ao consumidor (CPI) núcleo, que exclui alimentos e energia, aumentou apenas 0,2%, uma queda em relação ao 0,3% dos quatro meses anteriores. Essa desaceleração foi impulsionada por menores preços de hotéis e aumentos moderados nos custos de aluguel e cuidados médicos. O dado renovou as expectativas de que o Federal Reserve poderia reduzir as taxas de juros mais cedo do que o previsto, com alguns analistas sugerindo até duas reduções ainda este ano.

No Brasil, o dólar encerrou a sessão em alta de 0,47%, cotado a R$ 6,0533, acompanhando a valorização da moeda americana após declarações de Scott Bessent, indicado para o Tesouro dos EUA. Bessent destacou a necessidade de tarifas sobre importações para corrigir práticas comerciais injustas e aumentar receitas. No cenário interno, o Ministério da Fazenda revisou a projeção do déficit primário do governo federal para R$ 84,285 bilhões em 2025, uma redução em relação à estimativa anterior.

As taxas dos DIs no Brasil subiram, com a taxa do DI para julho de 2025 alcançando 14,01%, refletindo a realização de lucros no mercado de renda fixa e ações. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um crescimento de 0,1% em novembro, sugerindo uma pressão inflacionária moderada. O cenário fiscal indefinido e a expectativa de aumento da Selic em 100 pontos-base na próxima reunião do Banco Central também influenciaram o movimento das taxas.

Nos Estados Unidos, os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram para 217 mil, superando as expectativas, mas ainda compatíveis com um mercado de trabalho saudável. A economia criou 256 mil novas vagas em dezembro, enquanto a taxa de desemprego caiu para 4,1%. A resiliência do mercado de trabalho e a inflação persistente levaram o Fed a projetar apenas dois cortes nas taxas de juros para este ano, em comparação com os quatro previstos anteriormente.

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