Economia

Argentina alcança superávit financeiro em 2024, o primeiro em 14 anos

A Argentina registrou superávit financeiro de 1,8% do PIB em 2024, o primeiro em 16 anos. O ministro da Economia, Luis Caputo, destacou a austeridade fiscal como chave para a recuperação. O risco país caiu para o menor nível desde 2018, refletindo maior confiança dos investidores. Apesar do superávit, déficits mensais foram registrados em dezembro, mês de altos gastos. O FMI prevê crescimento de 5% para a Argentina em 2025, impulsionado por reformas de Milei.

Javier Milei (Foto: Matias Baglietto/Europa Press/Getty Images)

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A Argentina alcançou seu primeiro superávit financeiro desde 2011, com um resultado primário de 1,8% do PIB e um superávit financeiro de 0,3% do PIB em 2024, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Luis Caputo. Ele atribuiu essa conquista à liderança do presidente Javier Milei e ao trabalho conjunto do governo, que implementou uma agenda de austeridade fiscal, incluindo cortes significativos nos gastos públicos e a demissão de 33 mil funcionários.

Apesar do superávit anual, os dados de dezembro mostraram um déficit primário de 1,3 trilhão de pesos e um déficit financeiro de 1,56 trilhão de pesos, reflexo dos altos gastos típicos desse mês. Caputo destacou que o resultado fiscal deve ser visto como um marco na história do país, ressaltando que o superávit foi alcançado sem descumprir obrigações do setor público.

O risco-país da Argentina, medido pelo banco J.P. Morgan, caiu para o menor nível desde 2018, e o peso argentino foi considerado a "melhor moeda do mundo" em 2024, ajustado à inflação. A diferença entre as taxas oficiais e o chamado dólar blue diminuiu de 200% para cerca de 20% no último ano, indicando uma melhora na estabilidade econômica.

O governo de Milei enfrenta o desafio de normalizar o mercado cambial, que ainda apresenta múltiplas cotações. O FMI espera um crescimento de 5% para a Argentina em 2025, após uma contração de 2,8% em 2024, e a recuperação econômica já começou a se manifestar no segundo semestre de 2024, impulsionada pelo aumento dos salários reais.

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