Economia

Vendas de champagne despencam para o menor nível desde 2001 em meio à crise econômica

As remessas de champagne caíram para 271,4 milhões de garrafas em 2024. A França, principal consumidora, registrou vendas no menor nível desde 1983. A queda de 9,2% reflete a desaceleração nos gastos com produtos de luxo. A LVMH anunciou mudanças na liderança da unidade de vinhos e destilados. Fatores como inflação e incerteza econômica impactaram o consumo global.

O total de remessas caiu para 271,4 milhões de garrafas, segundo dados compilados pelo Comitê Champagne, um declínio anual de 9,2% em relação ao ano anterior. (Foto: Reprodução)

O total de remessas caiu para 271,4 milhões de garrafas, segundo dados compilados pelo Comitê Champagne, um declínio anual de 9,2% em relação ao ano anterior. (Foto: Reprodução)

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As remessas de champagne enfrentaram uma queda pelo segundo ano consecutivo em 2024, com um total de 271,4 milhões de garrafas enviadas, representando um declínio de 9,2% em relação ao ano anterior. Segundo dados do Comite Champagne, essa é a menor quantidade registrada desde 2001, excluindo o impacto das restrições da pandemia em 2020. O copresidente da entidade, Maxime Toubart, destacou que o champagne reflete o "estado de espírito dos consumidores", que tem sido afetado por fatores como inflação e incertezas econômicas.

Na França, maior produtora e consumidora de champagne, as vendas caíram para o nível mais baixo desde 1983, com o país respondendo por cerca de 44% do total de vendas. Embora marcas renomadas como Veuve Clicquot e Bollinger tenham visto um aumento na demanda após a pandemia, essa tendência não se sustentou, refletindo um padrão de queda no setor de luxo como um todo.

A LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, principal produtora de champagne, também registrou uma diminuição na demanda em sua divisão de vinhos e destilados nos últimos dois anos. A empresa, que possui marcas icônicas como Dom Perignon e Moet & Chandon, divulgará seus lucros anuais em 28 de janeiro. Recentemente, o CEO Bernard Arnault fez mudanças na liderança da unidade, promovendo Jean-Jacques Guiony a chefe e seu filho Alexandre Arnault como vice.

Essas mudanças e a queda nas vendas levantam questões sobre o futuro do mercado de champagne, especialmente em um cenário de desaceleração nos gastos com produtos de luxo. A situação atual sugere que o clima de celebração, tradicionalmente associado ao consumo de champagne, está em declínio, impactando diretamente as vendas e a estratégia das principais marcas do setor.

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