Economia

Empresas destacam iniciativas para fortalecer a transição energética no Brasil

O Brazil Economic Forum Zurich 2025 destacou o Brasil como líder em transição energética. Wagner Carvalho enfatizou a necessidade de reduzir custos de energia no país. Celso Fiori revelou que a Mercuria investe R$ 500 milhões anuais em energia limpa. Iniciativas incluem energia solar em comunidades indígenas e proteção de recursos hídricos. A urgência da ação climática é reforçada pela proximidade da COP30 e desafios globais.

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Durante o Brazil Economic Forum Zurich 2025, Wagner Carvalho, presidente da W-Energy, e Celso Fiori, diretor de soluções climáticas naturais e bioenergia da Mercuria no Brasil, discutiram as iniciativas de sustentabilidade que colocam o Brasil em destaque na transição energética entre os países emergentes. Carvalho destacou que, apesar de o Brasil possuir a maior reserva hídrica do planeta e fontes de energia renováveis, o país enfrenta o desafio de ter uma das energias mais caras do mundo, ocupando a quarta e quinta posição nesse ranking. Ele enfatizou a necessidade de melhorar essa situação para aumentar a competitividade das empresas brasileiras.

O presidente da W-Energy também abordou o impacto ambiental do consumo de proteína animal, alertando que, com oito bilhões de pessoas no planeta, a preservação dos recursos hídricos se torna ainda mais crucial. Carvalho mencionou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris e a realidade da elevação de 1,5 grau Celsius na temperatura global, ressaltando a urgência de ações práticas, especialmente em um ano marcado pela COP30. Ele apresentou iniciativas para levar tecnologia limpa a comunidades remotas, como a instalação de kits geradores de energia solar para o serviço de internet Starlink.

Celso Fiori, da Mercuria, destacou as transformações da empresa, que, com sede em Genebra, faturou 176 bilhões de dólares em 2024. Originalmente focada em petróleo, a Mercuria tem investido em energias de baixo carbono, possuindo ativos de 35 bilhões de dólares em seu portfólio, que inclui energia eólica, solar, biogás e etanol. Fiori mencionou que a diversificação é parte do compromisso da empresa de destinar metade de todos os novos investimentos à transição energética, um objetivo que já foi alcançado no terceiro ano, com investimentos de 500 milhões de dólares anuais em ativos relacionados à transição energética.

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