04 de fev 2025

Por que o Brasil não foi (por enquanto) alvo de tarifas de TrumpChina retalia Trump e anuncia tarifas sobre produtos dos Estados UnidosTrump diz que não tem pressa para falar com Xi, em meio a duelo de taxasEm 20 anos, o Brasil teve déficit de US$ 50 bi com os EUA, e superávit de mais de US$ 300 bi com China. Veja por que mesmo assim o país pode ser alvo de Trump
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Economia

Brasil alerta para riscos de tarifas de Trump, mas vê oportunidades no agronegócio

Donald Trump impôs tarifas de 10% sobre produtos chineses e 25% sobre Canadá e México. A China retaliou com tarifas de 10% a 15% sobre produtos americanos, intensificando a guerra comercial. Especialistas preveem que o Brasil pode ser o próximo alvo de tarifas americanas, dada sua relação comercial. Lula afirmou que o Brasil responderá com tarifas se os EUA taxarem produtos brasileiros, buscando reciprocidade. A guerra tarifária pode impactar setores estratégicos do Brasil, como siderurgia e aviação, mas também abrir oportunidades no agronegócio.

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A recente escalada nas tarifas comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros, como Canadá, México e China, levanta preocupações sobre o impacto que isso pode ter no Brasil. Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou tarifas de 10% sobre produtos chineses e 25% sobre mercadorias mexicanas e canadenses, embora estas últimas tenham sido suspensas temporariamente. Especialistas, como Otaviano Canuto, ex-vice-presidente do Banco Mundial, afirmam que a questão não é se o Brasil será afetado, mas quando. O Brasil, que não possui um acordo de livre comércio com os EUA e apresenta um déficit comercial com o país, pode ser um alvo futuro.

As tarifas impostas por Trump são vistas como uma estratégia para corrigir o que ele considera injustiças no comércio global. O presidente americano já mencionou o Brasil como um dos países que "querem mal" aos EUA, o que aumenta a incerteza sobre futuras medidas tarifárias. Vinícius Vieira, professor da FAAP, destaca que o Brasil não é uma prioridade imediata para o governo americano, mas a situação pode mudar rapidamente, especialmente se o Brasil continuar a ser associado a práticas comerciais consideradas desleais.

A resposta da China às tarifas americanas, com a imposição de tarifas de até 15% sobre produtos dos EUA, indica que a guerra comercial está longe de ser resolvida. Isso pode criar um ambiente volátil para o comércio global, afetando economias emergentes como a brasileira. Lia Valls, pesquisadora da FGV, observa que setores específicos do Brasil, como a siderurgia e a aviação, podem ser mais vulneráveis a tarifas adicionais, especialmente se os EUA decidirem retaliar contra tarifas brasileiras.

Por outro lado, o Brasil pode encontrar oportunidades em meio a essa turbulência. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, acredita que o Brasil pode se tornar um fornecedor confiável de alimentos, especialmente se os EUA enfrentarem dificuldades em suas relações comerciais com a China. Contudo, a incerteza gerada pelas políticas protecionistas de Trump pode dificultar o planejamento e a estabilidade do comércio exterior brasileiro, exigindo uma vigilância constante sobre as movimentações do governo americano.

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