Economia

Serviço Postal dos EUA retoma aceitação de pacotes da China após breve suspensão

O Serviço Postal dos EUA reverteu suspensão de pacotes da China em 5 de fevereiro. A medida anterior causou confusão e afetou ações de varejistas como Alibaba. A revogação da isenção tarifária de US$ 800 impacta o e commerce chinês. Críticos alertam sobre riscos de produtos ilegais em pacotes não rastreados. A União Europeia também busca regulamentar pacotes de baixo valor, aumentando tarifas.

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O Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS) anunciou que a partir de 5 de fevereiro aceitará todas as correspondências e pacotes internacionais provenientes da China e de Hong Kong, revertendo uma suspensão que havia sido imposta apenas algumas horas antes. A decisão ocorre em meio a tensões comerciais entre os EUA e a China, após o presidente Donald Trump implementar novas tarifas sobre produtos chineses, que incluem uma taxa de 10% sobre mercadorias que antes eram isentas de impostos.

A suspensão inicial, que afetou a distribuição de pacotes, gerou incertezas e preocupações entre varejistas como Alibaba e JD.com, que dependem do USPS para atender a demanda americana. A revogação da isenção de pacotes com valor inferior a US$ 800 (R$ 4,6 mil), conhecida como "de minimis", representa um desafio significativo para a agência, que lidava com cerca de quatro milhões de pacotes de minimis por dia em 2024, dificultando a verificação de todos os envios.

A medida também reflete uma tentativa do governo dos EUA de combater o fluxo de pacotes que podem conter produtos ilegais ou perigosos, especialmente em relação ao fentanilo. Críticos apontam que a grande quantidade de encomendas da China é difícil de rastrear, o que levanta preocupações sobre a segurança. O USPS esclareceu que cartas e correspondências planas não seriam afetadas pela suspensão.

Além disso, a União Europeia anunciou um plano para regulamentar o comércio eletrônico, visando tributar pacotes importados e financiar controles alfandegários. Em 2024, 4,6 bilhões de pacotes com valor inferior a € 22 (cerca de US$ 23) entraram na UE, um aumento significativo em relação aos anos anteriores. A proposta da UE busca mitigar os riscos associados a produtos inseguros e garantir que as normas de segurança sejam cumpridas.

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