Economia

Lagarde aponta incertezas na inflação da zona do euro devido a atritos comerciais

Christine Lagarde reafirmou a meta de inflação de 2% para a zona do euro. Incertezas comerciais podem impactar negativamente as previsões de inflação. O BCE não se compromete com uma trajetória fixa para os juros, avaliando dados. A economia da zona do euro cresceu modestamente em 2024, com contração industrial. Apesar da fragilidade do consumidor, condições para recuperação permanecem favoráveis.

Lagarde, do BCE: “Maior atrito no comércio global tornaria a perspectiva de inflação da zona do euro mais incerta” (Foto: Alex Kraus/Bloomberg)

Lagarde, do BCE: “Maior atrito no comércio global tornaria a perspectiva de inflação da zona do euro mais incerta” (Foto: Alex Kraus/Bloomberg)

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A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reafirmou o compromisso da instituição em garantir que a inflação na zona do euro retorne à meta de 2% ao ano de forma sustentável. Durante seu discurso no Parlamento Europeu, ela destacou que as perspectivas para os preços são incertas, especialmente devido a possíveis atritos no comércio global. Lagarde mencionou que, em seu cenário básico, a inflação deve atingir a meta ainda este ano.

A dirigente enfatizou que a política monetária será ajustada com base em dados e reuniões, sem compromissos prévios sobre a trajetória dos juros. O BCE, que reduziu a taxa de depósito para 2,75% no final de janeiro, acredita que a maioria das medidas de inflação subjacente indica uma estabilização em torno da meta, mesmo com condições de financiamento apertadas e empréstimos mais acessíveis.

Lagarde também comentou sobre a situação econômica da região, que cresceu modestamente em 2024, com uma contínua contração na atividade industrial, enquanto o setor de serviços apresenta expansão. Ela observou que a confiança do consumidor é frágil, e, apesar do aumento da renda real, as famílias estão relutantes em aumentar os gastos.

Por fim, Lagarde afirmou que as condições para uma recuperação econômica permanecem favoráveis, citando um mercado de trabalho sólido e salários em alta como fatores positivos. A análise do BCE sobre os juros de equilíbrio, que não estimulam nem contraem a economia, aponta para uma faixa entre 1,75% e 2,25% na zona do euro.

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