Economia

OCDE aponta que redução de barreiras comerciais pode gerar até um trilhão de dólares em economia

A OCDE propõe redução de barreiras no comércio de serviços para economizar até R$ 1 trilhão. Abertura comercial beneficiaria tanto países membros quanto não membros da OCDE. Reformas em setores como telecomunicações e transporte podem aumentar produtividade em até 26%. O relatório destaca o aumento das restrições regulatórias nos últimos anos, prejudicando o comércio. A OCDE alerta que a falta de cooperação multilateral pode intensificar o protecionismo global.

"Um navio porta-contêineres sai do porto de Oakland em direção a São Francisco. (Foto: JOHN G. MABANGLO/EFE)"

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A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou sobre os impactos negativos das tensões comerciais globais, especialmente com a imposição de tarifas por Donald Trump. O relatório indica que reduzir barreiras no setor de serviços poderia gerar economias de até um trilhão de dólares anuais, representando 1% do PIB global. A OCDE está desenvolvendo um índice que avalia a abertura comercial dos países nesse setor, sugerindo que uma redução pela metade dos atuais níveis de restrição poderia resultar em uma diminuição de 11% nos custos comerciais para os membros e 21% para os não membros.

Além disso, a OCDE destaca que a redução de custos no setor de serviços beneficiaria diretamente setores manufatureiros, que dependem de telecomunicações, transporte e serviços financeiros. Reformas específicas poderiam aumentar a produtividade em até 26% no transporte aéreo, 12% em telecomunicações e 21% em serviços financeiros. O estudo enfatiza que as barreiras regulatórias atuais não apenas encarecem as operações, mas também afetam negativamente economias emergentes que dependem da exportação de serviços.

O contexto atual é marcado por um aumento do protecionismo, com a imposição de tarifas de 25% sobre aço e alumínio importados para os Estados Unidos, o que pode desencadear uma guerra comercial com a China e a União Europeia. A resposta da China inclui tarifas sobre produtos americanos, enquanto a União Europeia já anunciou possíveis represálias. A OCDE ressalta que as restrições ao comércio de serviços são tão prejudiciais quanto as tarifas sobre bens, com regulamentações que dificultam a competitividade global.

O relatório também aponta que os esforços para reduzir as barreiras regulatórias perderam impulso no último ano, com um aumento nas restrições em 22 setores de serviços analisados. Apenas alguns setores, como serviços postais e alguns serviços profissionais, mostraram avanços. A OCDE pede uma revitalização das negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC) para facilitar o comércio de serviços globalmente, alertando que a falta de cooperação multilateral pode resultar em mais barreiras comerciais.

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