Economia

EUA e China iniciam negociações em Genebra para reduzir tarifas comerciais elevadas

Trump sugere redução das tarifas sobre produtos chineses para 80% antes de negociações em Genebra, enquanto China se opõe às taxas.

Trump (presidente dos EUA) e Xi Jinping (presidente da China) — Foto: AFP

Trump (presidente dos EUA) e Xi Jinping (presidente da China) — Foto: AFP

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Os Estados Unidos e a China se preparam para um encontro crucial em Genebra, na Suíça, neste sábado (10), para discutir a intensa guerra comercial entre os dois países. O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu uma redução das tarifas sobre produtos chineses de 145% para 80%, afirmando que esse percentual "parece correto". A China, por sua vez, mantém tarifas de 125% sobre produtos americanos e reafirma sua oposição às taxas impostas por Washington.

Trump fez suas declarações em postagens nas redes sociais, onde também pediu que a China abra mais seu mercado para produtos dos EUA, afirmando que "mercados fechados não funcionam mais". O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e o representante comercial, Jamieson Greer, se encontrarão com o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, para iniciar as negociações.

As tarifas elevadas têm causado tensões econômicas significativas entre as duas maiores economias do mundo. Desde o início da guerra comercial, as tarifas recíprocas resultaram em um impacto negativo no comércio bilateral, com as exportações da China para os EUA caindo 21% em abril. Apesar disso, as exportações totais da China cresceram 8,1% no mesmo mês, superando as expectativas.

As negociações em Genebra são vistas como uma oportunidade para desescalar a situação, mas as expectativas são cautelosas. Bessent destacou que o foco inicial será na redução das tensões, e não em um acordo comercial abrangente. A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que qualquer redução nas tarifas dependerá de concessões da parte chinesa.

A guerra tarifária já está afetando os mercados globais e aumentando os riscos de uma desaceleração econômica. O resultado das negociações pode ter implicações significativas para o comércio internacional e para as economias de ambos os países.

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